‘VII Ato do Direitos Já: pela CPI da Pandemia’ ocorre nessa sexta-feira (26)

Nessa sexta-feira (26), o “VII Ato do Direitos Já! Fórum pela democracia” irá reunir políticos, artistas e ativistas para debater a responsabilidade do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) nas 300 mil mortes por Covid-19 no Brasil e a ameaça à liberdade de expressão. A live poderá ser acompanhada pelo Facebook do evento a partir das 14h.

Recentemente, o youtuber Felipe Neto, nome já confirmado para o evento, foi vítima do uso político da Lei de Segurança Nacional pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O mandatário vem intimidando aqueles que se opõem ao seu governo, como o influenciador digital, que o chamou de “genocida” por ser omisso durante o pior momento da pandemia.

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Também participarão do evento figuras políticas importantes como o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), o ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo (Solidariedade-AL), os líderes da Oposição na Câmara e no Senado, André Figueiredo (PDT-CE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), respectivamente, além do presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros.

CPI da Pandemia

Os convidados defendem a instauração da CPI da Pandemia, que investigará a responsabilidade do governo Bolsonaro na piora da pandemia da Covid-19 no país. Nessa quarta-feira (24), um dia depois de registrar, pela primeira vez, mais de 3 mil mortes em apenas 24 horas, o Brasil alcançou a marca das 300 mil vidas perdidas.

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De acordo com o acompanhamento conduzido pelo portal G1, os níveis de contaminações seguem elevados, enquanto governadores e prefeitos tentam conter o avanço do vírus com medidas mais duras de restrição. Ainda assim, o Brasil não chegou a viver nenhum tipo de lockdown completo, como ocorreu em outros países, e o principal motivo é o posicionamento do presidente.

Desde o início da pandemia, Bolsonaro vem minimizando a doença, criticando medidas de isolamento, provocando aglomerações e desrespeitando o uso da máscara. Embora recentemente tenha recuado no seu posicionamento crítico à vacina, suas falas irresponsáveis atrasaram negociações de compra e o planejamento da vacinação em massa, além de incentivar o crescimento de uma parte da população que se considera “antivacina”.

Para debater o tema no evento desta sexta, também foram convidados especialistas, como a professora da John Hopkins Monica de Bolle e o médico sanitarista Gonzalo Vecina. Ainda declararam apoio à causa a cartunista Laerte Coutinho e os atores Paulo Betti e Herson Capri.