
Na noite de sexta-feira (22), chegou ao Brasil um carregamento com 2 milhões de doses da vacina de Oxford. A Índia havia apenas enviado remessas do imunizante gratuitas a países vizinhos. Agora, liberou as comerciais, e Brasil e Marrocos são os primeiros beneficiados.
Depois de serem descarregados, os imunizantes foram levados em caminhões escoltados por policiais federais à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde os líquidos passarão por análises de segurança – uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na Fiocruz, as vacinas também serão etiquetadas com informações em português. O trabalho, segundo a fundação, deve durar a madrugada e manhã de sábado (23). A previsão da Fiocruz é que o material esteja pronto para ser devolvido ao Ministério da Saúde à tarde.
Segundo Portal G1, o Brasil vinha enfrentando dificuldades para liberar a carga que comprou do Instituto Serum. Na quarta (20), o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo, disse que não havia prazo para receber o carregamento, mas negou que problemas políticos e diplomáticos com a Índia.
“Em relação ao prazo para entrega das vacinas que estamos importando da Índia, eu não posso mencionar agora um prazo, mas queria reiterar que está bem encaminhado e que estou conduzindo pessoalmente as conversações com as autoridades da Índia”, afirmou.
Ernesto Araújo também se envolveu em polêmica diplomática com a China, que pediu sua demissão para assim liberar insumos ao Brasil.