
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu a sexta edição do Teste Público de Segurança (TPS), nesta segunda-feira (22). O objetivo é avaliar a segurança das urnas e aperfeiçoar o sistema eleitoral.
Até sexta-feira (26), especialistas escolhidos da sociedade civil realizarão tentativas de invasão às urnas.
“Estamos em busca de falhas e aperfeiçoamento. O TPS é o momento em que a sociedade colabora com a segurança das urnas para indicar formas de correção. Ele ocorre desde 2009, e traz grande contribuição”, afirmou o presidente da Corte Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, na cerimônia de abertura.
Ao longo da semana, serão aplicados 29 planos de ataque aos equipamentos e sistemas do TSE para as eleições do próximo ano. Com isso, o TPS pode corrigir eventuais vulnerabilidades que venham a ser descobertas antes do pleito.
Os “hackers do bem”, como chamou o ministro Barroso, tiveram seus planos de ataque aprovados pela organização do TPS 2021. Eles atuarão individualmente, em duplas, trios ou grupos. São pessoas do Distrito Federal, de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, Tocantins, Rio de Janeiro, de Pernambuco e São Paulo. A participação no teste não é remunerada, mas os inscritos recebem um certificado.
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acusa – sem provas – que houve fraude nas eleições de 2018. O mesmo pleito que o elegeu. Ele tentou emplacar o retrocesso do voto em papel, que dá margem para fraudes, sem sucesso.
Também já fez inúmeras ameaças de que, com urnas eletrônicas, não haveriam eleições no próximo ano.
No Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro é alvo do Inquérito das Fakes News.
Com informações do Metrópoles