Da Redação
Mulheres trabalhadoras rurais se preparam para ocupar as ruas nas mobilizações do 8 de março – 8M, Dia Internacional da Mulher. Os detalhes das movimentações foram publicados no site da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG).
A entidade, responsável pela organização da Marcha das Margaridas, realizada a cada 4 anos, reúne, de 2 a 4 de março, mulheres do campo de diversas partes do Brasil, para imersão nas pautas sociais estratégicas para o 8 de março e as lutas de trabalhadores rurais.
A oficina de Planejamento das Ações das Mulheres Trabalhadoras Rurais Agricultoras Familiares do Sistema CONTAG aprofunda temas como os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores e o aumento dos casos de feminicídio, além de sistematizar pautas que servirão de base para a Marcha das Margaridas de 2023.

São mais de 50 mulheres dirigentes sindicais e integrantes da rede de educadores e educadoras populares da CONTAG, além do Comitê de Mulheres do Distrito Federal preparadas para levar a agenda feminista rural para as ruas no 8M.
“Aqui é um lugar seguro, de compartilharmos coletivamente nossos anseios e sonhos… São esses sonhos que nos impulsionarão para mesmo diante deste atual momento desafiador que atravessa o país com a retirada de direitos da classe trabalhadora, sobretudo das mulheres, e o aumento da violência e do feminicídio, a seguirmos de forma coletiva na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça e livre de violência”, destaca Mazé Morais, secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora Geral da Marcha das Margaridas 2019.