
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, deu 15 dias para o Comando do Exército e o Ministério da Saúde prestarem esclarecimentos sobre a produção e distribuição de cloroquina no país. O pedido de informações foi remetido na segunda-feira (8).
O ministro autorizou diligências também na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ele quer saber qual a produção de cloroquina da fundação e a “real destinação” do medicamento.
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Zymler pede à pasta comandada por Eduardo Pazuello que detalhe os critérios de distribuição dos comprimidos de cloroquina produzidos pelo Exército para os estados e diga se houve “contato prévio” com as secretarias estaduais sobre a necessidade de tal volume de comprimidos.
O ministro do TCU quer ainda informações sobre a distribuição de 3 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina que foram recebidos do governo dos Estados Unidos no ano passado como doação.
O Comando do Exército terá de explicar sobre processos de dispensas para aquisição de insumos usados na produção da cloroquina, quantos comprimidos foram produzidos a partir dessas compras, e descrever o quanto foi produzido de 2017 para cá.
“O quantitativo de comprimidos de cloroquina 150 mg produzidos com cada quantitativo de insumo de sal difosfato adquirido, supostamente de 75, 225, 100 e 500 kg, conforme informado pela empresa Sul Minas, juntando os documentos de evidência”, diz despacho do ministro.
O Exército também precisará esclarecer se ainda há estoque da hidroxicloroquina doada pelos Estados Unidos e a estimativa de produção de cloroquina 150 mg para o ano de 2021.
Com informações do G1