
Os socialistas lamentaram e cobraram justiça para o assassinato brutal do jovem congolês Moise Mugenyi Kabagambe, 24 anos, que está sob investigação pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro. O jovem foi espancado e torturado até a morte, na segunda-feira (24), na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Ele foi espancado por um grupo de homens com pedaços de pau. Familiares e testemunhas contaram que jovem foi morto por cobrar diárias de pagamento atrasado do gerente do quiosque onde trabalhava.
O líder da Oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), cobrou a investigação do crime.
O líder da Minoria, deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), pediu o fim da violência.
Comunidade congolesa cobra justiça
A comunidade congolesa no Rio repudiou o crime. Em nota, afirmou que após a cobrança do pagamento, o gerente começou a lhe agredir juntos com seus amigos, 5 pessoas no total”.
“Esse ato brutal, que não somente manifesta o racismo estrutural da sociedade Brasileiro, mas claramente demonstra a XENOFOBIA dentro das suas formas, contra os estrangeiros, nós da comunidade congolesa não vamos nos calar”, diz o texto.
As agressões foram gravadas por câmeras de segurança do próprio quiosque. Os homens usavam pedaços de pau e um taco de baseball.
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Segundo a Polícia Civil, as imagens estão sendo analisadas para identificar os responsáveis pelo homicídio.
“As investigações estão em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital A perícia foi realizada no local e imagens de câmeras de segurança foram analisadas. Diligências estão em curso para identificar os autores”, afirma a Polícia Civil.
Demora no socorro
De acordo com a família de Moise, também houve demora no socorro.
“Amarram ele junto com as pernas e mãos. A polícia veio depois de 20 ou 40 minutos”, disse Djodjo Baraka Kabagambe, irmão do homem morto, à TV Globo.
A PM disse que não foi acionada e que foi ao local após uma viatura avistar a equipe do SAMU. Quando chegou, a morte do rapaz já havia sido constatada.
Com informações do Uol