por: Iara Vidal Postado em: 24/02/2021 - 11:18 Atualizado em: 25/06/2021 - 18:16
Desde março de 2020 o setor de eventos está completamente paralisado em razão da pandemia da Covid-19. Diante da incerteza quanto à vacinação completa da população, o segmento segue sem perspectivas de retomar as atividades. Foi o primeiro a fechar e deverá ser o último a abrir.
Leia também: Prefeito socialista de Maceió fecha parceria para estimular o turismo
Diante desse cenário de dificuldades e dúvidas, o deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE) apresentou o Projeto de Lei 5638/2020, que cria o Programa Emergencial de Recuperação do Setor de Eventos (Perse). O parlamentar usou as redes sociais para obter apoio na apreciação da matéria.
O setor de eventos inclui congressos, atividades esportivas e culturais, feiras de negócios, shows, festas, simpósios e espetáculos em geral.
O Perse propõe um conjunto de medidas para garantir a sobrevivência do setor de eventos até a retomada das atividades sem restrições. Entre as medidas propostas estão crédito, preservação dos empregos, manutenção do capital de giro das empresas, financiamento de tributos e desoneração fiscal.
A iniciativa conta com o apoio da colega de bancada socialista, deputada Lídice da Mata (PSB-BA). A parlamentar ressalta que a Bahia é um dos estados em que o segmento de eventos foi o mais afetado com a pandemia.
“Já não tivemos São João em 2020, carnaval este ano e estamos ameaçados de não termos de novo os festejos juninos e muitos trabalhadores do setor estão em situação de pobreza, além do empresariado quebrado. Portanto, é preciso votar o PL 5638 já.”
Lídice da Mata (PSB-BA)
A parlamentar também se pronunciou nas redes sociais e pediu urgência na apreciação da matéria.
Eventos têm grande impacto na economia
Os números do setor de eventos são bastante significativos. O II Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil – 2013, realizado pelo Sebrae, revelou que o segmento representava 4,32% do PIB e era responsável por 7,5 milhões de empregos diretos, indiretos e terceirizados na economia nacional, além de contribuir com R$ 48,69 bilhões de impostos.
