
Para celebrar o Dia Internacional da Mulher neste dia 8 de março, socialistas brasileiros foram às redes sociais prestar homenagem à data. Parlamentares, gestores, lideranças e segmentos do PSB se manifestaram sobre a importância da luta feminina na conquista de direitos.
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A deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA) deixou um recado de luta pelas mulheres neste 8 de março, dia da luta pelo direito à vida digna com qualidade e à felicidade.
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Representante do PSB no Paraná, o deputado Aliel Machado aproveitou a ocasião para homenagear as profissionais que estão na linha de frente de combate ao coronavírus.
Denis Bezerra (PSB-CE) recordou a “luta de milhões de mulheres ao redor do mundo pelo direito de ser, de viver, de votar, de amar, de trabalhar e de ocupar espaços, sejam eles quais forem”.
O deputado federal Heitor Schuch (PSB-RS) publicou um vídeo em homenagem às mulheres pela luta, conquistas e persistência na busca de igualdade de direitos.
O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) colocou o gabinete à disposição o ano todo, além do dia 8 de março, para receber sugestões de leis que contemplem os direitos das mulheres.
O deputado federal Bira do Pindaré também celebrou a data de luta das mulheres nas redes sociais.
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O prefeito de Maceió (AL), JHC (PSB-AL) citou um trecho bíblico para celebrar a data das mulheres.
O prefeito de Recife (PE), João Campos, anunciou medidas para fortalecer políticas públicas destinadas às mulheres.
Segmentos do PSB celebram Dia Internacional da Mulher
A Secretaria Nacional das Mulheres do PSB divulgou o vídeo ‘Os desafios das mulheres na pandemia’. O segmento socialista entende que a violência é um mal que corrói e destrói vidas, e que a equação pandemia e isolamento social com agressores foi uma combinação explosiva para termos mulheres e mais mulheres vítimas de violações de vários tipos.
Participaram do vídeo a senadora Leila Barros (Leila do Vôlei) (PSB-DF), a deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA), e a vice-governadora do Espírito Santo, Jacqueline Morais (PSB-ES).
O coletivo de Mulheres Negras da Negritude Socialista Brasileira de todo o Brasil se uniu para deixar um recado além de celebrações e por visibilidade e direitos das mulheres. Confira o vídeo:
A Fundação João Mangabeira (FJM) promoverá nesta segunda-feira (8), às 19h30, a 30ª edição do Pense Brasil Virtual sobre o tema: “Mulheres Socialistas debatem o Brasil no Dia Internacional da Mulher”.
Participam do debate a secretária nacional de Mulheres do PSB, Dora Pires; a vice-governadora do Espírito Santo, Jacqueline Moraes; a deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA); a secretária nacional da Contag, Thaisa Daiane Silva, e as deputadas estudais Estela Bezerra (PSB-PB) e Cristina Almeida (PSB-AP).
O debate será transmitido pela página do Facebook e canal do Youtube da FJM.
Mulheres na Autorreforma do PSB
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, destacou o papel das mulheres no projeto de Autorreforma do PSB.
Para os socialistas, a igualdade de gênero é base necessária para construir e afirmar um Brasil próspero, sustentável e justo. A questão do gênero tem efeitos multiplicadores para o desenvolver uma democracia econômica, social e política.
“Enquanto persistir o modelo de discriminação contra mulheres, negros, população LGBT e indígenas, em forma de violência, desigualdade salarial e oportunidades, não se pode considerar a vigência de um Estado democrático e de direito.”
Autorreforma do PSB
Mais Mulheres no Poder
O Movimento de Mulheres Socialistas atua há duas décadas e tem como imperativo o protagonismo feminino. A luta por Mais Mulheres no Poder é travada em várias frentes, política, social e econômica.
As mulheres são 52% da população brasileira e de eleitores e de mais de 43% da população economicamente ativa. Ainda assim, essa parte feminina da população é sub-representada nos espaços de poder e no parlamento federal.
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A Lei 9.504/1997 determina que os partidos são obrigados a destinar uma cota mínima de 30% das vagas, por sexo, em chapas de candidatos ao Poder Legislativo. Todavia, as mulheres são apenas 15% da representação na Câmara dos Deputados e no Senado.
Por isso, o PSB defende que a cota para mulheres no Legislativo aumente para 50%. O partido acredita que seja a forma de superar a sub-representação da mulher nos espaços de poder e de decisão.
O PSB pontua a necessidade de ações na cultura e socialização da política do país, nas famílias, escolas, instituições estatais e também nos partidos.
“Se a cota de 30% nas candidaturas partidárias já representa um avanço, o PSB aspira por uma igualdade de meio a meio da representação política do poder Legislativo.”
Autorreforma do PSB
Mudanças no Diretório para empoderar mulheres
Os socialistas entendem que a melhor forma para alcançar a igualdade de gêneros no Legislativo é adotar o Voto em Lista. Dessa forma, defende o PSB, é possível alternar mulheres e homens nas vagas.
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O PSB propõe ainda mudanças na representação interna do partido. Os socialistas querem tornar obrigatória a representação feminina de 30% no Diretório Nacional em cada unidade da Federação. Caso um estado não cumpra essa determinação, as vagas seriam substituídas por ocupantes de outros estados.
Além da ampliação da cota feminina para cargos eletivos do Legislativo, o PSB atua também pelo enfrentamento à violência contra as mulheres e igualdade salarial.
Enfrentamento à violência contra as mulheres
“O essencial e elementar é o enfrentamento e a não aceitação de qualquer forma de violência contra a mulher, desde a exploração sexual até o assédio no local de trabalho.”
Autorreforma do PSB
O PSB exige a garantia da aplicação plena da Lei Maria da Penha. O partido também demanda a ampliação e o fortalecimento da rede de serviços de atenção e de cuidados às mulheres em situação de violência.
Salários iguais para mulheres e homens
No plano econômico, o PSB reivindica salário igual para trabalho igual. Os socialistas também exigem a qualificação profissional nas áreas tecnológicas e programas de emprego e renda para as mulheres chefes de família.
PSB em defesa da diversidade de mulheres
O PSB garante a bandeira do fortalecimento da cidadania das mulheres nas múltiplas identidades: Cis, LBTs – lésbicas, bissexuais e transexuais -, idosas, quilombolas, indígenas, ribeirinhas, ciganas em situação de rua, jovens e adolescentes, mulheres privadas de liberdade, com deficiência, e mães de crianças com doenças raras.
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“Essas identidades expressam-se através da autonomia e do respeito ao corpo da mulher e, se confirmam, também, através de políticas afirmativas e das bandeiras de lutas feministas, como a garantia do aborto legal previsto em lei.”
Autorreforma do PSB
Gestões socialistas com medidas voltadas para mulheres
O PSB defende as creches públicas como instrumento de emancipação da mulher. As gestões socialistas devem criar organismos de política de gênero, realizar conferências específicas e criar ou fortalecer os mecanismos legais de controle social, tais como o Conselho de Direitos da Mulher e fundos de enfrentamento à violência contra as mulheres.
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“O PSB reafirma que, dentro do contexto da Autorreforma, deve-se contemplar a necessidade cotidiana de enfrentamento ao machismo e ao patriarcado, em defesa da radicalização da democracia.”
Autorreforma do PSB