
Em recente editorial, a Folha de S. Paulo afirma que o registro de multas ambientais caíram drasticamente após o ministro do Meio Ambiente (MMA), Ricardo Salles, “atalhar” órgãos de fiscalização e controle, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Segundo o jornal, o quantitativo de penalidades ambientais lavradas pelo órgão teve queda de 34% em 2019, em relação ao ano anterior. O índice é o menor nível registrado nos últimos 24 anos.
Quando falamos em valores, o regresso é ainda mais chocante: de R$ 4,1 bilhões, em 2018, para R$ 2,3 bilhões, no ano passado. Ao todo, a perda foi de 44% na arrecadação.
Outro fator que corrobora com o rombo é a inadimplência. Um levantamento feito pelo Ministério Público revelou que, de 2000 a 2018, apenas 3,4% das autuações superiores ao valor de R$ 50 mil foram pagas.
O editorial declara ainda que devido às políticas doidivanas tomadas por Salles, como a exoneração em larga escala de superintendes ambientais e falta de a dedicação no cumprimento de seu dever, tiveram como resultado no aumento de 30% na devastação da floresta amazônica.
Com informações da Folha de S. Paulo.