
Após episódios de violência política como a morte do guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), e ataques a atos com a presença do pré-candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a segurança do ex-presidente foi reforçada.
De acordo com o advogado do Prerrogativas, grupo ligado à campanha do Movimento Vamos Juntos pelo Brasil, Marco Aurélio de Carvalho, afirmou nesta segunda-feira (11), em entrevista ao UOL News, que a equipe está preparada para reagir de maneira adequada e oportuna diante de episódios assim.
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“A equipe (de segurança) foi reforçada e existe um cordão de militantes que se soma à equipe profissional e evidentemente não vai ter nenhuma ação sem reação. Nós precisamos proteger o ex-presidente Lula e proteger o projeto político do PT”, disse o advogado.
A estratégia é se preparar cada vez mais para os ataques de seguidores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). “Vamos fazer isso dentro dos padrões da civilidade e urbanidade, mas a equipe foi bastante reforçada. A vida desses bolsonaristas não será fácil se resolverem eventualmente atentarem contra a democracia e as instituições”.
Arruda disse que o Partido dos Trabalhadores ofereceu assistência a família à família de Marcelo Arruda, no Paraná. A presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, compareceu ao velório do petista assassinado.
“Gleisi foi ontem a Foz do Iguaçu hipotecar a solidariedade dela à família de um amigo, o Marcelo era um amigo da presidenta e uma liderança importante do PT. O PT está oferecendo apoio e o partido vai acompanhar os desdobramentos desse caso e dar todo o apoio, inclusive emocional, a essa família. Vai haver acompanhamento pessoal do partido a essa família”.
As páginas do ex-presidente Lula tem publicado orientações para a militância de como participar dos eventos e Carvalho afirmou que a campanha tem apelado às instituições responsáveis que tomem medidas necessárias.
“São tempos difíceis e assustadores”, disse Carvalho ao lembrar que a escalada da violência política é uma realidade.
“É uma escalada concreta de violência e a única forma de evitar que isso aconteça é que as instituições tenham um diagnóstico preciso para erradicar e enfrentar essa violência. Acho que deve ter um observatório para acompanhar esses casos de violência e com a participação ativa do presidente do TSE e também eventualmente do STF. Se não houver um freio de contenção nós choraremos novos cadáveres”.
*Com informações do UOL News