
A versão digital do título de eleitor, o e-Título, é um aplicativo da Justiça Eleitoral para facilitar a vida do eleitor. Ele substitui o documento impresso nas zonas e sessões eleitorais, além de permitir a consulta do local de votação, incluindo geolocalização para auxiliar a chegar até lá.
Mas, não caia em fake news. A escolha dos candidatos e/ou candidatas continua a ser feita presencialmente com toda a segurança das urnas eletrônicas.
Podem usar o e-Título as pessoas que cadastraram a biometria na Justiça Eleitoral antes da pandemia e que tenham a fotografia exibida no aplicativo. Para eleitores que ainda não fizeram o cadastro biométrico, é preciso apresentar um documento oficial com foto sempre que for utilizar o título digital.
Mais de 27 milhões de eleitores já usam a versão digital do título.
É possível entrar no aplicativo com o número do CPF, sem precisar lembrar o número do título de eleitor.
O app está acessível também para pessoas com deficiência visual, baixa visão ou daltônicas. O app pode ser baixado para smartphone ou tablet , nas plataformas iOS ou Android . Após baixá-lo, basta inserir os dados pessoais.
Para quem não baixou, ainda dá tempo. Basta fazer o download do e-Título no celular ou tablet. O aplicativo funciona nos sistemas Android e iOS e pode ser baixado na App Store e Google Play.
O download, porém, ficará suspenso nos dias da votação – 2 de outubro e 30 de outubro, caso haja segundo turno.
O uso do aplicativo para substituir o documento impresso está previsto no artigo 111 da Resolução TSE nº 23.669, que trata dos atos gerais do processo eleitoral para o pleito de 2022.
Alerta para fake news
O e-Título tem sido alvo de fake news. Por isso, é importante sempre estar alerta e checar as informações em sites confiáveis.
Uma das informações falsas que circulam em grupos de WhatsApp, Telegram e redes sociais é de o aplicativo é espião. Essa mentira já foi desmentida tanto pelo TSE como por serviços de checagem.
O serviço foi lançado em 2017 e solicita algumas autorizações do aparelho para algumas funcionalidades, como ocorre com vários aplicativos. Uma das autorizações solicitadas, por exemplo, é se o usuário permite a geolocalização do eleitor. Cabe a ele decidir se permite esse acesso, necessário caso queira utilizar o GPS para encontrar o local de votação.
Já o acesso à lanterna do aparelho é necessário para a autenticação de documentos emitidos pela Justiça Eleitoral, a exemplo do próprio título de eleitor, na versão física ou digital.
A autorização solicitada para alterar ou excluir conteúdo de armazenamento USB é necessária para a gravação de documentos emitidos a partir do e-Título, como no caso das certidões de quitação eleitoral ou das guias de pagamento dos débitos eleitorais.
Outra mensagem falsa que circula é um áudio que afirma que os novos títulos vêm com um “QR Code L13”, que transferiria os votos de todos que usassem o aplicativo para o ex-presidente Lula (PT). Informação também desmentida.
Os números que aparecem no QR Code são aleatórios e servem apenas para autenticar documentos emitidos pela própria Justiça Eleitoral, ou seja, demonstrar que foram emitidos de fato pelo TSE.