
Na Ucrânia ao menos dez pessoas morreram e outras 35 ficaram feridas no sexto dia dos ataques feitos pela Rússia. O centro de Kharkiv, segunda maior cidade do País, foi bombardeado no início da manhã desta terça-feira (01) e o presidente ucraniano Volodimir Zelenski classificou a ofensiva como “terrorismo de Estado”.
Os russos bombardearam ainda o prédio oficial do governo na região e, de acordo com dirigentes locais, seguem atacando civis. Ainda nesta manhã, o Ministério da Defesa russo, avisou que vai atacar a capital Kiev e pede a civis para deixarem as proximidades de locais com serviços de segurança. O total de refugiados no País já ultrapassa a marca de meio milhão.
Também nesta terça, Zelensky pediu à União Européia para que prove que estão do lado dos ucranianos e foi muito aplaudido pelo parlamento europeu. “A União Europeia será muito mais forte conosco, isso é certo. Se vocês, a Ucrânia será muito mais solitária. Provem que estão conosco, provem que não vão nos deixar, provem que vocês são de fato europeus e, então, a vida vai vencer a morte e a luz vai vencer a escuridão.” Na segunda-feira ele assinou um pedido oficial para que o País seja incorporado ao bloco.
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Enquanto isso, a fila o comboio russo com 64 km de comprimento segue rumo à Kiev e os russos prometem uma intensificar os bombardeios. A 100 km de Kharkiv, em ataque à base militar de Okhtyrka, cerca de 70 soldados ucranianos foram mortos. Desde o início dos conflitos mais de 660 mil pessoas já deixaram a Ucrânia e cerca de 1 milhão deixaram suas casas, mas continuam no País.
A Rússia pede a desmilitarização da Ucrânia, além de proteger o País da “ameaça militar criada por países ocidentais”. Exige, ainda, que as armas nucleares dos Estados Unidos sejam retiradas da Europa.