
O Reino Unido aprovou nesta quarta-feira (30) o uso da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. O imunizante é a base do programa de vacinação do governo brasileiro, mas para ser usado no Brasil precisa de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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Esta é a segunda vacina aprovada pelos britânicos; a primeira foi a da Pfizer-BioNTech, que já começou a ser aplicada em grupos prioritários no Reino Unido. O país também foi o primeiro a aprovar a vacina.
Sua aprovação era aguardada com ansiedade por permitir uma imunização mais ampla e rápida do que a Pfizer, além de sua tecnologia precisar da temperatura de uma geladeira normal (de 2 a 8 graus Celsius) para ser conservada.
Também é mais barata que as alternativas da Pfizer e da Moderna: o governo belga, por exemplo, pagou € 1,78 por dose do produto britânico, contra € 12 pela dose da Pfizer e € 18, no caso da Moderna.
O governo brasileiro encomendou 100,4 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que fabrica a vacina no Brasil, o pedido de registro à agência brasileira deveria ser feito até 15 de janeiro. No entanto, uma decisão sobre o seu uso emergencial ocorreria apenas em fevereiro.
Tabela da Anvisa atualizada em 23 de dezembro informa que a agência recebeu no dia 22 dados primários de eficácia e segurança da vacina, que estão “aguardando análise”, no processo chamado de “submissão contínua”, criado para acelerar a aprovação quando for feito um pedido.
Com informações da Folha de S. Paulo