PSB e PT terão de chegar a acordo sobre candidatura ao governo do DF

A definição de quem vai disputar o governo do Distrito Federal vai exigir mais esforço entre PSB e PT para chegarem a um consenso. Unidos no plano nacional, em torno das candidaturas de Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) para presidente e vice, os partidos precisam definir os nomes em alguns estados.

No DF, o PSB lançou Rafael Parente para a disputa. Porém, a federação formada por PT com PCdoB e PV pode lançar o nome do deputado distrital Leandro Grass (PV) para o cargo e gerar novo impasse com os socialistas.

Com isso, novas negociações para que se chegue a um consenso na cabeça de chapa devem somar às definições que ainda faltam.

Em São Paulo, o ex-governador Márcio França (PSB) é o pré-candidato do PSB. O socialista defende que a escolha entre seu nome e o do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) seja feita com base na viabilidade eleitoral real de cada.

A favor de França conta sua experiência como governador e seu poder de atrair eleitores que estão fora do espectro da esquerda.

No DF, porém, a expectativa é de que haja maior facilidade para a escolha do nome do que em outros estados, como Espírito Santo e Rio Grande do Sul.

Siqueira destaca união para vencer ‘inimigo declarado’ da democracia

Nesta segunda-feira (9), o presidente do PSB, Carlos Siqueira comparou a atual conjuntura do país com uma situação de guerra e disse que a união de Lula e Alckmin simboliza a coesão necessária para enfrentar esse momento.

“Essa unidade de Lula e Alckmin gera um simbolismo muito grande. Quando o país está em guerra, é preciso coesionar todas as forças políticas e sociais. Nós estamos numa guerra (de Bolsonaro) contra a democracia”, afirmou.

Ele disse também que o PSB, principal aliado à esquerda do PT na eleição nacional, quer contribuir com propostas para o programa de governo dessa frente.

Ainda segundo Siqueira, a pré-candidatura de Márcio França ao governo de São Paulo é a que reúne mais condições de ampliar para o centro político e, assim, permitir uma vitória da esquerda e de Lula no maior colégio eleitoral do país.

Com informações da Folha