
A manifestação pacífica do #24J contra o governo Bolsonaro em São Paulo (SP), no sábado (24), terminou com truculência da Polícia Militar (PM). Ao final do ato, quando os manifestantes entraram na rua da Consolação para caminhar até a Praça Roosevelt, na região central da capital paulista, a Polícia Militar os atacou com bombas de gás e balas de borracha.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram que um pequeno grupo quebrou vidraças de uma agência bancária e de um ponto de ônibus, em detrimento da organização da manifestação, que pregou um ato pacífico durante todo o trajeto e orientou as pessoas a não entrarem em conflitos.
A cidade de São Paulo contou com o maior ato do #24J contra o presidente neste sábado (24). Cerca de 100 mil manifestantes se reuniram na avenida Paulista para pedir o impeachment do presidente e mais agilidade na vacinação contra a Covid-19. Ao todo, foram realizados atos contra o chefe do Executivo em mais de 400 cidades do Brasil e do exterior.
Relatos de manifestantes dão conta, ainda, de que um pelotão da Tropa de Choque bloqueou o trajeto na rua da Consolação e não deixou o ato avançar até a Praça Roosevelt. Os policiais, então, partiram para o ataque e manifestantes correram para se abrigar e se proteger dos efeitos das bombas de gás.
Segundo a própria PM, 5 pessoas foram detidas por “portarem materiais proibidos na manifestação”. Os manifestantes, por sua vez, falam em 9 presos.
Na capital paulista, os manifestantes se concentraram em frente ao Museu de Arte Moderna de São Paulo (Masp) e seguiram em marcha, pela rua da Consolação, até a região central da cidade. Ao longo do ato, que contou com a presença de movimentos sociais, sindicatos, estudantes, indígenas, torcidas de futebol e outros segmentos da sociedade civil, lideranças políticas discursaram em carros de som.
Com informações da Revista Fórum