
Os planos dos candidatos a prefeito de São Paulo para enfrentar o cenário pós-pandemia trazem sugestões para aumentar a oferta de empregos na cidade, destaca o Estadão. Além disso, há ações de transferência de renda, nos moldes do Bolsa Família, e planos de recuperação do ensino público e do atendimento médico na capital.
Líder nas pesquisas de intenção de voto, o deputado Celso Russomanno (Republicanos) já declarou a intenção de criar o “auxílio paulistano”, mas tal proposta não está no plano que sua equipe apresentou à Justiça Eleitoral. Enquanto seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL) propõe o programa “Renda Solidária”, para “garantir que nenhuma família fique sem uma renda mínima”.
Assim como o candidato Boulos, o candidato do PSB, Márcio França, têm em suas propostas a criação de frentes de trabalho emergenciais, com os atuais desempregados executando serviços de zeladoria urbana. Boulos cita a contratação dessas pessoas por meio de cooperativas. Já França fala em jornada de trabalho reduzida e pagamento de R$ 600, abaixo do salário mínimo.
Além do foco nos desempregados, França tem uma proposta voltada ao comércio, segmento dos mais atingidos pela pandemia. No seu plano, o socialista promete oferecer crédito de até R$ 3 mil aos lojistas. “Sem fiador, só sua assinatura”, afirma o texto.
“São duas formas. A primeira é um empréstimo de até R$ 25 mil para 25 mil comerciantes que fecharam as portas, com a única condição ser reabrir e gerar emprego”, disse. “A segunda é esse empréstimo especial, de R$ 3 mil, para as pessoas fazerem empreendimento, para até 100 mil pessoas. Ela fica um ano sem pagar, depois paga em 30 prestações de R$ 100”, complementou.
Segundo França, a fonte para essa ajuda, que custaria “R$ 700 milhões, R$ 800 milhões”, viria do corte de 99% dos cargos de confiança da Prefeitura.
Com informações do Estadão