Partido Socialista português promove diálogo político com a Oposição

O secretário-geral adjunto do Partido Socialista (PS) português, José Luís Carneiro, acompanhado da líder parlamentar socialista Ana Catarina Mendes e do atual secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, se reuniu na quinta-feira (3) com o presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

No encontro, Carneiro garantiu que o Partido Socialista “vai continuar a promover o diálogo político” com os outros partidos que fazem parte do Parlamento português, “sabendo ouvir todas as expressões parlamentares”, deixando a questão do eventual regresso dos debates quinzenais com o primeiro-ministro para uma discussão posterior entre os líderes parlamentares.

Depois de reafirmar a “total confiança” do partido na escolha de António Costa para liderar o próximo governo, lembrando a “forma expressiva” como o povo português votou no PS, Carneiro disse aos jornalistas presentes no evento que disse ao presidente Marcelo Rebelo de Sousa que o objetivo do Partido Socialista em promover o diálogo político no quadro parlamentar é “construir com a sociedade, os consensos necessários para que o país possa continuar a avançar”, mantendo simultaneamente, o “espírito de solidariedade institucional”, que é “uma prática habitual do Partido Socialista”.

Valorizar a concertação social

José Luís Carneiro destacou ainda a importância política que o governo socialista continua a atribuir às negociações conforme o conceito que eles chamam de “conserto social”, voltando a salientar o papel decisivo que está reservado aos partidos da oposição, que “devem garantir o acompanhamento daqueles que têm funções executivas”.

O dirigente socialista não deixou ainda de alertar, também, para a atitude política que, em sua opinião, deve estar reservada à oposição que é a de “respeitar aquela que foi a expressão da vontade popular maioritária” de ter dado a maioria absoluta ao Partido Socialista. Competindo, por outro lado, àqueles que têm funções de natureza executiva “respeitar e saber ouvir os contributos positivos que as minorias políticas venham a dar para o futuro do nosso país”.

Com informações do PS