
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, participou do ato público do Vamos Juntos pelo Brasil realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, na noite desta terça-feira (12). Lideranças políticas e sociais do PSB e de diversos partidos políticos, militantes e apoiadores da chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-governador Geraldo Alckmin lotaram o local.
Na ocasião, Siqueira declarou a satisfação de estar representando os socialistas “na chapa da vitória” nas eleições deste ano. “Essa é a chapa da vitória, da democracia, da justiça social. É aqui que vamos nos reencontrar com o Brasil e com a democracia brasileira. É aqui que vamos falar um não rotundo e bem alto a Jair Bolsonaro, esse genocida, esse sujeito que deforma a democracia do nosso país”, disse.
O presidente do PSB ainda afirmou que há data exata para os brasileiros lutarem e dizerem “fora Bolsonaro!”. “Nós não vamos aceitar o retrocesso e não vamos aceitar que Jair Bolsonaro continue a mandar em nosso país. Todos aqueles que gostam deste país, que querem o desenvolvimento deste país, que querem a justiça social têm que lutar para vencer o autoritarismo e o ódio”. Nós temos dia e hora para dizer: FORA BOLSONARO!”
O pré-candidato a vice-presidente da República pelo PSB, Geraldo Alckmin, destacou que o slogan da campanha é “coragem e esperança” e defendeu a luta pela paz e pelo amor, não pelo ódio, para derrotar Bolsonaro nas urnas.
“Quando vejo essa bela festa, maravilhosa, emocionante, eu entendo que não é que o Bolsonaro não confia na urna, ele não confia é no voto do povo porque sabe que não merece o voto para um segundo mandato. Vamos mudar o Brasil! Em vez de desemprego, fome, desalento… Lula, 20 milhões de empregos, valorização do salário mínimo, educação de qualidade, saúde, preservação do meio ambiente, democracia. Nosso slogan é coragem e esperança porque não vão nos atemorizar, Lula é esperança”, defendeu.
O ex-presidente e pré-candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, direcionou seu discurso contra a violência na campanha eleitoral, relembrando a morte do petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no último domingo.
“Já disputei muitas eleições e já perdi muitas. Nunca deixei de cumprimentar um adversário, nunca cultuei inimigos. Em todas as campanhas que eu participei nesse país, nunca falei em violência em campanha. Entretanto, o Brasil mudou. Ainda não sei por que o Brasil mudou tanto, mas estão tentando fazer das campanhas eleitorais uma guerra. Estão tentando colocar medo na sociedade brasileira”, lamentou.
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Lula também criticou a atuação de Bolsonaro em diversas áreas e aspectos, como na pandemia, e afirmou que o atual presidente do Brasil é “uma pessoa do mal, que não tem compaixão e nem respeito pela sociedade brasileira”.
“Se o Bolsonaro quiser visitar as pessoas pelas quais ele é responsável pela morte, ele vai ter que ter muita viagem porque ele não chorou uma lágrima pelas quase 700 mil vítimas do Covid”, disse.
Para finalizar, Lula afirmou que “nossa arma é a sede que temos de melhorar a vida do povo brasileiro”. Disse também que quer voltar a ser presidente da República para mudar a vida das pessoas e voltar a fazer o Brasil crescer, melhorando a qualidade da educação, estimulando a agricultura familiar, tendo uma boa política internacional, hospitais e médicos de ponta e em cidades do interior, com políticas de saúde para todos. Citou ainda a “questão climática séria” e as muitas potencialidades do pais.
“Hoje, eu estou mais exigente, mais maduro, mais consciente da responsabilidade de governar um país e das dificuldades, porque é importante vocês saberem que vamos pegar um país com situações econômicas, políticas e sociais muito piores do que herdei do Fernando Henrique Cardoso. Mas eu sou destinado e predestinado a aceitar desafios e eu quero que a sociedade brasileira saiba que eu quero voltar a ser presidente da República desse país e agora eu não quero apenas que as pessoas tomem café, almocem e jantem”, concluiu.
Por Assessoria de Comunicação/PSB Nacional