
Em entrevista à Folha de S. Paulo nessa segunda-feira (30), o prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), afirmou que quer ter uma atuação político-partidária maior do que teve em outros momentos da carreira. No entanto, com um limite: “Não vou rivalizar com o Bolsonaro”.
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Apesar dos constantes atritos entre Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), seu fiel aliado, Paes evita apontar o presidente da República como um dos radicais derrotados que descreveu em seu discurso de vitória.
“Eu já falei com ele hoje. Foi muito gentil comigo e tenho certeza que vamos ter muito diálogo.”
Por sua vez, comparou o perfil dos derrotados com o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e a presidente Dilma Rousseff (PT).
“Essa coisa do novato não dá certo. Não conhece a realidade das pessoas, nunca pediu voto. Tem um certo grau de arrogância”, disse.
Paes defendeu que o DEM apoie um “quadro da política” para a Presidência em 2022. “Há articulação com Huck, Moro, do outro lado Ciro [Gomes]. Tem que ter um caminho próprio com quadros da política, com capacidade de se articular e dialogar”, afirmou.
No entanto, afirmou não ver “sinais” sobre uma possível aproximação com o PDT.
“O PDT, pelo histórico de relação que tínhamos, poderia ter caminhado junto pela viabilidade da campanha. Um partido que quer apoio de outro partido dá sinais concretos. Até simpatizo com o Ciro, me dou bem com ele. Mas não vejo sinais de um partido que queira aliança.”
No fim da campanha o Crivella disse que o sr. será preso.
A gente não estava na rua. Se fosse na rua, eu e ele, levava um murro na cara. Falou no debate. Entendi como desespero.
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