
A Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) realiza, entre os dias 7 e 11 de setembro, a 2ª Marcha Nacional das Mulheres Indígenas, em Brasília. O tema será “Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra’.
A organização prevê a participação de cerca de 4 mil mulheres de mais de 150 povos de todos os biomas do Brasil durante os três dias.
Serão realizadas diversas atividades no espaço da Fundação Nacional de Artes (Funarte).
“Estamos em busca da garantia de nossos territórios, das que nos antecederam, para as presentes e futuras gerações, defendendo o meio ambiente, este bem comum que garante nossos modos de vida enquanto humanidade. Para além de mero recurso físico é igualmente morada dos espíritos das florestas, dos animais e das águas da vida com um todo, fonte de nossos conhecimentos ancestrais”, reforça o comunicado da Anmiga sobre a marcha.
Esta será a terceira edição da marcha. Foi realizada pela primeira em 2019. Por conta da pandemia da covid-19, em 2020 foi realizada de forma virtual.
Nesta edição, a organização reforça que os protocolos sanitários serão seguidos para garantir a segurança das participantes e evitar contaminação pelo coronavírus.
Articulação das Mulheres Indígenas
A Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), é uma articulação de Mulheres Indígenas de todos biomas do Brasil, com saberes, tradições, lutas que se somam e convergem, que juntou mulheres mobilizadas pela garantia dos direitos e vida dos povos indígenas.
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