
A morte do prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), aos 41 anos, neste domingo (16), às 8h20, foi recebida com tristeza por socialistas. O Partido Socialista Brasileiro (PSB) divulgou nota de pesar assinada pelo presidente nacional, Carlos Siqueira, na qual lamenta profundamente a morte do político.
Socialistas lamentam morte de Bruno Covas
Siqueira também comentou a morte do prefeito pelas redes sociais. “Deu exemplo de coragem e transparência no duro tratamento ao câncer”, escreveu.
O ex-governador de São Paulo e presidente do Fundação João Mangabeira (FJM) lamentou a piora no quadro de saúde do prefeito licenciado pelas redes sociais na sexta-feira (14). Junto com uma mensagem, compartilhou uma foto dele com o político.

“Nossos caminhos têm o mesmo objetivo. Sua coragem me conquistou, sua vitória me honrou!”
Márcio França
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) destacou o exemplo de luta e persistência de Cova. “O Brasil perde hoje um político determinado e promissor”, lamentou.
O líder da Oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), também expressou seu pesar pela morte do prefeito de São Paulo.
O presidente do Diretório municipal do PSB em São Paulo (SP), vereador Eliseu Gabriel, também lamentou a perda de Covas.

“Foi sempre assim, com sorrisos, muito otimismo, respeito e carinho. Uma grande perda! Meus sentimentos ao filho Tomás, à família Covas, aos amigos, ao PSDB e aos brasileiros!”
Eliseu Gabriel
O ex-prefeito de Recife Geraldo Júlio recebeu com tristeza a notícia do falecimento precoce de Covas. “Fomos prefeitos por 4 anos juntos e tive a oportunidade de participar de reuniões com Bruno. Sua batalha pela vida fica como exemplo para todos nós”, afirmou.
A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) escreveu lamentar profundamente a morte do prefeito de São Paulo. “Ele sai de cena precocemente, vítima de uma doença devastadora à qual ele lutou contra até o seu último dia”, comentou a socialista.
A senadora Leila Barros (Leila do Vôlei) (PSB-DF) comentou que poucas vezes presenciou um ser humano enfrentar a morte com tanta dignidade e coragem. “A notícia do falecimento do prefeito Bruno Covas causa dor e tristeza”, lamentou.
O ex-governador socialista do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, expressou pesar pela morte de Covas. “Via nele uma pessoa do bem. Sentimentos à família e amigos”, afirmou.
O deputado federal Tadeu Alencar comentou que além da cultura, a política está de luto pela morte do ex-deputado federal e prefeito de São Paulo. “Em momento marcado pela intolerância, sua ação política marcada pelo diálogo deveria nos inspirar”, escreveu.
O deputado federal Cássio Andrade (PSB-PA) usou as redes sociais para lamentar a partida tão prematura do prefeito Bruno Covas. “Covas deixa um legado de mais de duas décadas de contribuição para a política do país”, comentou.
O deputado Jefferson Campos (PSB-SP) também expressou pesar pela morte de Covas pelas redes sociais. “Mesmo sofrendo sua luta individual, escolheu servir a cidade e todos os dias deu o melhor de si”, relembrou.
A luta do tucano contra a doença
Bruno Covas estava internado desde 2 de maio no hospital Sírio-Libanês e fazia tratamento desde 2019 contra um câncer na cárdia, entre o estômago e o esôfago. A doença que se espalhou para o fígado e ossos.
Na sexta, às 19h30, boletim médico divulgado pela equipe do Sírio-Libanês indicava que o quadro clínico do prefeito já era considerado “irreversível”. Familiares e amigos estiveram no hospital para se despedir de Covas.
O tratamento contra o câncer levou Covas a se licenciar da Prefeitura de São Paulo em 2 de maio, menos de 6 meses depois de ser reeleito. Em nota, o prefeito afirmava que se afastaria por 30 dias para se dedicar “integralmente” ao tratamento. No dia seguinte, ele foi transferido para a UTI (unidade de terapia intensiva) e intubado depois de um sangramento no estômago. Horas depois, segundo o hospital, os equipamentos de intubação foram retirados. Na semana que se encerrou, Covas havia iniciado novo tratamento.
Político será sepultado em Santos
O velório será a partir de 13h no Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura, na região central da cidade. O acesso será restrito a familiares e amigos para evitar aglomeração e risco de contágio pela Covid-19. Depois haverá um cortejo em carro aberto por ruas da região central até a avenida Paulista. De lá o corpo seguirá ainda neste domingo para Santos, onde será enterrado. Bruno Covas nasceu na cidade do litoral paulista assim como o avô, Mário Covas, morto em 2001 quando era governador de São Paulo.
Com a morte de Covas, o vice-prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), assume definitivamente a gestão de São Paulo. Já atua como prefeito em exercício desde o licenciamento do titular.
Trajetória de Bruno Covas
Bruno Covas foi ligado à política desde jovem. Aos 15 anos deixou Santos e foi morar com o avô, Mário Covas, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo. Formado em economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e em direito pela Universidade de São Paulo (USP) filiou-se em 1997 ao PSDB, mesma legenda do avô.
Com informações do Poder 360 e PSB Nacional