
Com uma reunião agendada entre as cúpulas do PT e do PSB no Rio de Janeiro para a próxima segunda-feira (27), a expectativa é de que até a próxima semana as indefinições em torno das pré-candidaturas de Alessandro Molon (PSB) e André Ceciliano (PT) sejam resolvidas.
O objetivo é definir melhor os contornos da aliança entre as duas siglas no Estado, que tem como pré-candidato ao governo, Marcelo Freixo (PSB). Com a aliança nacional entre os dois partidos e o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao PSB na disputa ao Palácio Guanabara há um esforço para se alcançar a unidade também em relação à vaga do Senado Federal.
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A indefinição a respeito do Senado Federal é a maior dúvida sobre a aliança dos dois partidos no Rio de Janeiro.
Na terça-feira (21), uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permitiu que as legendas coligadas para as eleições de governadores lancem separadamente candidatos à Câmara Alta. A condição é que não haja outras coligações.
Com essa decisão, passa a existir a possibilidade de as duas pré-candidaturas serem mantidas e Marcelo Freixo dividir os dois palanques.
Ainda assim, essa seria uma estratégia arriscada por dividir os votos do campo progressista, o que aumentaria a chance de o adversário bolsonarista, o ex-jogador de futebol Romário Faria (PL), de alcançar a vaga no Senado pelo Rio de Janeiro.
Como está a disputa pelo Senado no Rio de Janeiro
De acordo com pesquisa divulgada pelo instituto Paraná Pesquisas, no início do mês de junho, o senador Romário (PL) lidera a disputada pela vaga ao Senado Federal no Rio de Janeiro com 14,9% das intenções de voto.
Em seguida, aparece Cabo Daciolo (PDT) com 12,5% e Alessandro Molon (PSB) em terceiro lugar com 11,3%. O quarto é Marcelo Crivella (Republicanos) com 10,3%.