
Um grupo de ativistas do Partido dos Trabalhadores (PT) que fazia panfletagem no bairro de São Geraldo, na cidade de Montes Claros (MG), nesta sexta-feira (23), foi alvejado três vezes por um militante bolsonarista que, após atirar contra as pessoas também mostrou o órgão genital para os presentes.
Militantes do PT de Minas Gerais que estavam no local na hora do atentado afirmam que o homem se revoltou ao tomar conhecimento da panfletagem. Segundo relatos, o homem saiu e afirmou que não iria permitir divulgação do candidato petista em seu bairro.
De acordo com informações obtidas pela Fórum, o homem que atirou no grupo de militantes do PT é policial militar. Na casa, além do suspeito, vive outro homem, que também seria militar, a esposa de um deles e uma outra mulher.
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Após o atentado, a Polícia Militar foi acionada e está no local até este momento tentando conversar com o suspeito, que se recusa a receber os agentes.
Os relatos obtidos pela Fórum também dão conta de que em determinado momento as duas mulheres saíram e dialogaram com os policiais. Depois disso, deixaram a casa, que permanece trancada e cercada pelas forças militares.
Felizmente, não há registro de vítimas fatais ou feridos.
Violência política: Deputado bolsonarista ataca Vera Magalhães
Em vídeo divulgado por volta das 2h da madrugada do último dia 14, no Instagram, a jornalista Vera Magalhães se mostrou indignado com o ataque do deputado bolsonarista Douglas Garcia (Republicanos-SP) ao final do debate entre os candidatos ao governo de São Paulo, realizado na noite desta terça-feira (14) no Memorial da América Latina.
A jornalista, que fechou seu perfil no Instagram por volta das 5h logo após o vídeo ser visto pela Fórum, afirma que Garcia se sente autorizado por Jair Bolsonaro (PL), que protagonizou um ataque misógino contra ela no primeiro debate presidencial realizado pela Band no dia 28 de agosto.
“Ele se sente autorizado pelo presidente”, disse no vídeo, que agora está acessível apenas para seguidores.