Memorial da América Latina inaugura cinema drive-in

Filmes nacionais e estrangeiros serão exibidos em 43 sessões a partir do dia 17 de junho

Uma parceria do Petra Belas Artes com o Memorial da América Latina, vai permitir abertura, a partir do dia 17 de junho, do cinema drive-in em São Paulo. Com a ideia, que faz parte do projeto Belas Artes Drive-in do Memorial da América Latina, os cinéfilos de plantão poderão matar saudades dos telões no período da quarentena.

Tendência dos anos 60, o cinema drive-in acabou se tornando uma alternativa adotada por instituições culturais para manter a cena cinematográfica aquecida durante a pandemia. Em Paris, por exemplo, os cinemas só reabrem dia 22, e com cuidados redobrados.

Protocolos de saúde

Sob orientação da área da saúde e do Centro de Contingência do Coronavírus, o Belas Artes drive-in seguirá protocolos rigorosos de saúde, com regras de distanciamento social, higiene, limpeza de ambientes, comunicação e monitoramento.

Entre os cuidados obrigatórios, estão a distância mínima de 1,5 metro entre pessoas e carros, máximo de quatro ocupantes por veículo, pagamentos via aplicativo, exigência do uso de máscaras e aferição de temperatura de funcionários e clientes.

 “Trata-se de um evento seguro para o público e os funcionários, e tem tudo para se tornar uma das principais formas de lazer e diversão enquanto a pandemia não passa completamente”, afirma o Secretário de Cultura e Economia Criativa do estado São Paulo, Sérgio Sá Leitão.

Na quinta, 18

Serão duas atrações – às 18h, o filme brasileiro Partida, de Caco Ciocler, que reuniu num ônibus, rumo ao Uruguai do presidente José Mujica, um grupo representativo do processo de radicalização do Brasil que culminou na eleição de Jair Bolsonaro.

Mais tarde, às 21h, tem Os Melhores Anos de Nossas Vidas, do diretor Claude Lelouch.

Sexta, 19

Apocalypse Now de novo, às 19 h; e Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio, terror de Sam Raimi, às 21h, para manter a plateia à beira de um ataque de nervos.

Sábado, 20

O infantil, às 18h, é O Menino e o Mundo, a premiada animação de Alê Abreu, seguida de Os Melhores Anos de Nossas Vidas, às 20h30, e de um Quentin Tarantino, Pulp Fiction, às 23h.

Caso George Floyd

O Caso George Floyd está em evidência também na programação do início da semana. Na segunda-feira (22), o filósofo negro Cornel West está por trás da concepção de mundo dos irmãos – hoje irmãs – Wachowski, e ele tem refletido sobre o caso. Considera que os EUA são um experimento social “falido”. A Vida É Bela, Matrix, Relatos Selvagens e Annabelle abrem o dia de exibições.

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No Brasil, além de São Paulo, capitais como Salvador, Brasília e Porto Alegre já adotam essa modalidade da sétima arte como opção de entretenimento na pandemia.

Com informações do Estadão.