
Com Plinio Teodoro
Mayra Pinheiro, conhecida como ‘Capitã Cloroquina’, é protagonista de um caso de polícia no Ministério da Saúde juntamente com o chefe de gabinete do ministro Marcelo Queiroga, João Lopes de Araújo Júnior.
Mantida no cargo por Jair Bolsonaro (sem partido) desde a gestão Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) por traçar a estratégia de propagação do chamado “kit covid”, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde registrou um boletim de ocorrência (B.O.) por ameaça contra Araújo Júnior. Mayra diz estar sendo ameaçada e acusada injustamente. As informações são da CBN.
Leia também: Bolsonaro barra relatório que proíbe uso de cloroquina contra covid
Por sua vez, o assessor direto de Queiroga acusa Mayra de atuar juntamente com Onyx Lorenzoni (DEM-RS), ministro do Trabalho, de conspiração para derrubar o ministro.
Segundo Araújo Junior, Mayra está “cometendo um crime” e “não tem qualquer lealdade ao ministro”. Ele ainda ameaça, dizendo para que a Capitã Cloroquina tenha cuidado e se prepare porque “vai ver a mãe de Deus”.
Segundo a reportagem, no B.O. Mayra anexou imagens e arquivos de áudio e vídeo de mensagens recebidas do assessor de Queiroga.
Lorenzoni, por sua vez, sempre desejou colocar à frente da pasta seu conterrâneo, o deputado gaúcho Osmar Terra (MDB-RS), que seria um dos chefes do gabinete paralelo e é tido pela CPI como ministro de fato da saúde.
O caso foi registrado na Polícia Civil do Distrito Federal e remetido à Polícia Federal por envolver o Ministério da Saúde, cuja competência é da União.