
A candidata à Prefeitura do Rio pelo PDT, Martha Rocha foi a convidada dessa segunda-feira (19) na série de lives que O DIA está promovendo em parceria com a Fecomércio.
Durante o encontro comandado pela coordenadora do Núcleo de Jornalismo Investigativo, Bruna Fantti, e também pela repórter Aline Cavalcante, a candidata apresentou as suas principais propostas, caso seja eleita.
De acordo com Martha Rocha, a educação é a principal ferramenta para combater a violência. “Vamos trazer de volta o conceito dos CIEPs, com educação em tempo integral, transporte, cultura, café, almoço e jantar. (…) Além disso, a pandemia nos impôs um novo olhar sobre a pedagogia. Os profissionais não foram preparados para este novo momento. Nós vamos estar sempre investindo na educação. A gente acredita que a educação é a vacina contra a violência”, disse.
Em relação às milícias que atuam no Rio, a candidata, que já sofreu 14 ameaças de morte, afirmou que é necessário que a prefeitura faça um gabinete de gestão integrada. “É preciso que a prefeitura tenha uma articulação com outros setores da segurança, como a Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Ministério Público e Defensoria Pública. Com essa contribuição, a prefeitura pode enfrentar as milícias” afirmou a candidata.
Quando o assunto foi transporte, a delegada tratou principalmente da questão do BRT e da Zona Oeste.
“Nós temos que enfrentar a questão do BRT, lembrando que não houve uma licitação, o que houve foi uma autorização quando se discutiu a concessão das linhas de ônibus. Então, fazer essa licitação é necessária e também tratar a questão da Transbrasil que até hoje não foi resolvida”, ressaltou.
Por fim, Martha Rocha destacou que, no pós-pandemia, o turismo nacional terá uma oportunidade ímpar, e questionou por qual motivo o Rio não possui uma grande festa junina.
“A cultura, aliada ao turismo, pode ser a chave para a retomada econômica. Então, ter um calendário cultural é fundamental. Tirando São Paulo, nós temos na cidade do Rio de Janeiro a maior presença da população nordestina. O que nos impede de fazer uma grande festa junina?”, finalizou.
Confira abaixo a íntegra da entrevista: