
O ex-presidente e candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará em Curitiba, neste sábado (17), para o ato “Todos Juntos pelo Paraná”. O evento acontece na Boca Maldita, no Centro da capital, a partir das 10h. Candidato petista ao governo do estado, Roberto Requião também estará presente.
São esperadas caravanas de diferentes cidades do Paraná. Membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Roberto Baggio destacou que o evento tem importância fundamental para o desdobramento dos últimos dias de campanha. “Um evento plural, com toda representatividade dos movimentos sociais e populares e partidos políticos”, afirmou Baggio.
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“Nós, curitibanos, estaremos mostrando ao Brasil que nós somos progressistas, que somos contra os que querem vender o país, subir a gasolina, aumentar a tarifa de água e energia elétrica, sacrificando o povo”, disse Requião, chamando a população para o ato através das redes sociais.
A Coligação Brasil da Esperança é formada pelas federações FE BRASIL (PT/PV/PCdoB) e PSOL/REDE, PSB, Solidariedade, PROS, Avante e o Agir.
Em evento com Lula, cooperativas defendem economia solidária no combate à fome e ao desemprego
Em outra agenda nesta quarta-feira (14), a União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias (Unicopas) entregou a Lula a “Plataforma de ações estratégicas do cooperativismo solidário“. O documento reúne propostas para a construção de um modelo econômico alternativo aos modelos de produção atuais, a partir da economia solidária e do cooperativismo, para solucionar problemas atuais, como o desemprego e a fome.
No evento, lideranças cooperativistas defenderam a construção de um conjunto de políticas e programas que levem em consideração a distribuição de riqueza, a valorização do ser humano e o respeito ao meio ambiente, tendo como base as cooperativas de agricultores familiares.
Sandra Nespolo Bergamin, dirigente da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), disse que “é somente através da organização em cooperativa” que será possível “conseguir uma nova sociedade, mais justa, mais fraterna e mais inclusiva”.
Para isso, ela afirma que “os agricultores e as agricultoras familiares organizadas nas cooperativas da agricultura familiar e nas cooperativas de economias solidárias do Brasil necessitam de uma proposta diferenciada, e o documento da plataforma traz esse diferencial e retrata esta diferença e a importância de ter políticas públicas que venham ao encontro das necessidades das pessoas”.