
Nesta sexta-feira (05), a educadora Lúcia França foi anunciada como vice na chapa de Fernando Haddad na disputa pelo governo de São Paulo. A informação foi divulgada pelo petista por meio de redes sociais.
“Depois de muitas tratativas com os seis partidos aliados em busca de uma mulher para compor a nossa chapa ao governo do Estado, pedi ao PSB que indicasse o nome. A indicação me chegou e não poderia me dar maior satisfação: a educadora Lúcia França será a nossa vice”.
Haddad vinha conversando com Marina Silva, da Rede, para fechar a vice, mas a ex-senadora decidiu se candidatar a deputada federal por São Paulo. Lúcia tem 60 anos de idade e é esposa do ex-governador paulista Márcio França (PSB), que será o candidato ao Senado na chapa PT-PSB.
Na semana passada, a coluna do jornal Metrópoles já tinha noticiado que Lúcia França era um dos nomes cotados para a vice de Haddad, outro nome cotado era o da médica Marianne Pinotti, também do PSB.
Convenções partidárias
A candidatura de Haddad foi confirmada pelo PT no sábado (23), em um evento na Assembleia Legislativa do estado (Alesp). “Estamos conversando com seis partidos que compõem essa coalizão inédita, pessoas com grande experiência e desejo de ajudar a sair o país da crise em que ele se encontra”, falou Haddad durante a ocasião.
Na convenção, também foi aprovada a indicação de Márcio França como candidato ao Senado pela chapa com o PT. Ele saiu da disputa ao governo do estado no dia 8.
Nesta sexta-feira, encerra o prazo para os partidos políticos e as federações partidárias realizarem convenções e escolher os candidatos e candidatas que disputarão cargos eletivos nas eleições deste ano, bem como para decidir sobre a formação de coligações.
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No caso de federações partidárias, as convenções devem ocorrer de forma unificada, com a participação de todas as legendas integrantes.
Já a possibilidade de coligações entre partidos só se aplica à disputa pelos chamados cargos majoritários — ou seja, aqueles em que fica com a vaga o candidato que tiver mais votos, caso da escolha para presidente, governador, prefeito e senador —, não valendo para as eleições proporcionais — deputados.