
O alerta de que jovens que contraírem o coronavírus (Covid-19) podem morrer é da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A morte de britânica Chloe Middleton, de 21 anos, voltou a acender o alerta da OMS sobre letalidade de coronavírus entre jovens. A jovem, ‘saudável’, segundo a família, morreu na semana passada, mas a notícia só foi divulgada nesta quarta-feira (25), conforme registro da BBC Brasil.

O comunicado,feito pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ocorreu antes do pronunciamento imprudente de Bolsonaro, que defendeu quarentena só para pessoas idosas.

Além de pedir o comprometimento de líderes políticos, a OMS também tem alertado que a juventude deve levar a sério a quarentena evitando aglomerações, contatos com outros e, principalmente, contaminar os mais velhos e vulneráveis.
A ‘Juventude não é invencível’, pontuou Ghebreyesus ao reiterar que jovens não são imunes à doença que já matou mais de 23 mil pessoas em todo o mundo.
As escolhas dos jovens, mesmo aqueles assintomáticos, podem fazer a diferença entre a vida e a morte. Especialmente em um cenário de transmissão comunitária, como o do Brasil, onde não é mais possível identificar a origem da contaminação.
Em coletiva na semana passada a OMS já havia alertado que a preocupação não deve ser apenas com os idosos e informou já haver registro de mortes de crianças.
Segundo o o Catraca Livre, embora tenham a tendência de apresentar sintomas mais leves, as crianças não estão imunes à gravidade da doença.
“Esta é uma doença séria. Embora a evidência que temos sugira que aqueles com mais de 60 anos correm maior risco, jovens, incluindo crianças, morreram”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Pare o contágio.
— ONU Brasil (@ONUBrasil) March 24, 2020
Salve vidas.
Está em suas mãos. ??✋?
Informe-se:https://t.co/GlHw3lON65https://t.co/UfRKl9UDON@OPASOMSBrasil @WHO @opsoms @pahowho #covid19#coronavirusnobrasil#coronavírus#corona pic.twitter.com/tMe4nizn5o
Atualizando dados
Até quarta-feira (25) foram registrados mais de 400 mil caso de coronavírus, que hoje, quinta (26) subiu para mais de 511 casos em 196 países. O número de mortes que na quarta-feira era mais de 19 mil, cresceu para mais de 23 mil nesta quinta (26).
O balanço é feito pela Universidade Johns Hopkins, especializado em saúde pública global, doenças infecciosas e preparação para emergências, que acompanha a disseminação do vírus em todo o mundo.
Acesse AQUI o mapa.