
A participação de Bolsonaro nos atos de domingo foi criticada por médicos infectologistas. Além de ingnorar recomendações médicas de isolamento contra o coronavírus, Jair Bolsonaro negligenciou diretrizes do Ministério da Saúde para tratar a pandemia do coronavírus, como registra o Estadão.
O vídeo em que Bolsonaro aparece participando do ato contra o Congresso e o STF foi analisado pelo Estado e mostra ele teve contato físico com 272 pessoas em cerca de 58 minutos.
A atitude irresponsável de Bolsonaro surpreendeu os médicos, que alertaram para o fato de que o presidente ter tocado as mãos e os celulares dos manifestantes expôs todos à contaminação, caso Bolsonaro esteja com o vírus.
O diretor-presidente substituto da Anvisa, Antonio Barra Torres, foi ao ato.
Os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre ( DEM-AP) também teceram críticas ao presidente cobrando dele mais reponsabilidade e comprometimento com a resolução da crise do coronavírus.
Bolsonaro chamou de “extremismo” e “histeria” as medidas de combate à pandemia e desafiou os representantes do Congresso a irem às ruas para ver “como serão recebidos”.
“O presidente da República deveria estar no Palácio coordenando um gabinete de crise”, disse Maia. Já Alcolumbre alertou sobre o estímulo às aglomerações. “Com essa pandemia, é inconsequente estimular a aglomeração de pessoas nas ruas”