
Um grande incêndio atingiu uma das fábricas da Serum Institute, empresa que produz vacinas com tecnologia da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, nesta quinta-feira (21), na cidade de Pune, na Índia.
Apesar do incêndio, o estoque de vacinas e a indústria onde elas são feitas estão seguras, segundo o jornal Times of India. Atualmente, o Instituto Serum produz cerca de 50 milhões de doses da vacina por mês em outras unidades do complexo.
De acordo com o diretor-executivo da empresa, Adar Poonawalla, a unidade que pegou fogo produz vacinas para o rotavírus. Ele estima que a perda nessa linha de produção será de até 40% do volume de doses.
Em uma rede social, Poonawalla também agradeceu a todos pela preocupação e pelas orações.
“Até agora, o mais importante é que não houve vidas perdidas e nem grandes lesões por causa do fogo, apesar de alguns andares terem sido destruídos”, afirmou.
Os bombeiros afirmaram que ao menos cinco caminhões foram enviados para combater o fogo no prédio e que o fogo foi controlado.
Brasil e Índia
A tragédia deixou de sobreaviso integrantes do Planalto. O governo brasileiro ainda aguarda o envio de 2 milhões de doses do medicamento do laboratório, depois que a Índia se tornou a principal aposta de Jair Bolsonaro (sem partido) para se projetar na “guerra” pela distribuição de vacinas contra a doença.
Em diversas ocasiões, Bolsonaro se posicionou contra a CoronaVac, imunizante fabricado pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo de São Paulo, de João Doria (PSDB), em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
A operação montada para buscar o material no país asiático foi mais uma falha do Ministério da Saúde, comandado pelo general Eduardo Pazuello, após a Índia vetar a transação enquanto não começar a campanha de vacinação de sua própria população.
Com informações da CNN e do G1