
O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, enviou na noite desta quinta-feira (28), ao Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, três pedidos de impeachment contra o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.
O ministro do Supremo indicou crimes de responsabilidade e de enquadramento na Lei de Segurança. Os pedidos são resultado da repercussão da nota divulgada na última sexta (22), em que Heleno definiu como “inacreditável” o pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em razão da notícia-crime no inquérito que analisava a suposta interferência do presidente na Polícia Federal.
Nota “neutra”
Nesta quinta (28), o general afirmou que a nota foi “genérica” e “neutra” e que houve uma distorção por parte da imprensa acerca de seu conteúdo. “Foi uma nota completamente neutra colocando o problema em si, sem citar nomes”, disse Heleno.
No ofício, divulgado via Twitter do general, Heleno chegou a a afirmar que a solicitação poderia ter “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.
Os três pedidos de impeachment foram protocolados pelo PT e PDT.