
O líder do MTST e candidato a deputado Federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), a candidata à deputada estadual Ediane Maria (PSOL-SP) e suas respectivas equipes foram vítimas de um ataque e emboscada organizados por membros do MBL (Movimento Brasil Livre), grupo de extrema direita, neste domingo (25).
De acordo com relatos de Guilherme Boulos em suas redes sociais, eles estavam fazendo campanha na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, quando alguns membros do MBL começaram a provocar militantes que estavam com os candidatos do PSOL.
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O MBL, estrategicamente, usou um garoto menor de idade para agredir e colocar um celular no rosto de Guilherme Boulos. Tal situação deu início a um confronto entre os dois grupos.
Posteriormente, os militantes e candidatos do MBL, que deram início ao tumulto, acionaram a Polícia Militar e acusaram Boulos de ter agredido um menor de idade. Ao abordarem Boulos, os policiais queriam conduzi-lo para um DP.
Como se tratava de uma atitude ilegal por parte da PM, Boulos se recusou a acompanhá-los e, diante da negativa do candidato do PSOL, os policiais “provocaram um conflito” com os militantes que acompanhavam Boulos e usaram spray de pimenta.
Após o ocorrido, Guilherme Boulos gravou um vídeo e emitiu uma nota onde faz um relato do que aconteceu e chama atenção para a questão de bolsonaristas infiltrados na Polícia Militar.
“Os policiais foram instrumentalizados por candidatos de direita para me constranger e gerar um fato político favorável aos bolsonaristas”, afirma Boulos. “Isso é um absurdo completo e mostra a gravidade do momento que estamos vivendo”, diz.