
Sob o governo de Jair Bolsonaro a vida se torna mais cara dia após. É o que mostra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) de janeiro, divulgado na manhã desta quarta-feira (9). O IPCA mede a inflação oficial do país.
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o IPCA para o mês de janeiro foi de 0,54%, a maior variação para um mês de janeiro.
Nos últimos 12 meses, o IPCA acumulou alta de 10,38%, acima dos 10,06% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2021, a variação mensal foi de 0,25%.
Leia também: Retrato da fome: moradores de Humaitá desenterram frangos para comer
Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em janeiro. O setor de Alimentos e Bebidas teve alta de 1,11% e foi o responsável pelo maior impacto no índice do mês (0,23 p.p).
Os alimentos com maiores altas foram as frutas (3,40%) e as carnes (1,32%).
Os preços do café (4,75%) subiram pelo 11º mês consecutivo, acumulando alta de 56,87% nos últimos 12 meses.
Além do café, outros produtos base da alimentação brasileira registraram alta: cenoura (27,64%), cebola (12,43%), a batata-inglesa (9,65%) e o tomate (6,21%).
O levantamento completo pode ser conferido aqui.
Inflação em 2021 foi a maior em seis anos
Resultado da péssima política econômica de Jair Bolsonaro (PL), a inflação de 2021 fechou em 10,06%. O índice é bem maior do que o estabelecido pelo Banco Central, de 3,76% e é a maior alta registrada em seis anos.
Em 2015, chegou a 10,67%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE), nesta terça-feira (11).
Porém, para a população mais pobre, o impacto é muito maior. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado também nesta terça pelo IBGE, a alta foi de 10,16%. Em 2020, a alta foi de 5,45%.
O INPC é calculado com base em famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos.
Com Marcelo Hailer, da Fórum