Em nota, o senador Flávio Bolsonaro afirmou que ação não condiz com “a nossa democracia” e que não é possível saber se a rede social “ultrapassou limites da censura”

Após relatório realizado pelo Facebook levar a remoção de inúmeras páginas bolsonaritas por disseminar desinformação, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) publicou nota afirmando que “julgamentos que não permitem o contraditório e a ampla defesa não condizem com a nossa democracia, são armas que podem destruir reputações e vidas”.
“Pelo relatório do Facebook, é impossível avaliar que tipo de perfil foi banido e se a plataforma ultrapassou ou não os limites da censura”, disse. Flávio lembrou que o governo Bolsonaro foi eleito com forte apoio popular nas ruas e nas redes sociais.
Embora o relatório tenha apontado o uso de contas falsas se passando por pessoas comuns criticando opositores de Bolsonaro e promovendo o presidente, o senador afirmou que forte apoio está presente desde as eleições.”Por isso, é possível encontrar milhares de perfis de apoio. Até onde se sabe, todos são livres e independentes.”
À noite, o senador publicou mensagem no Twitter na qual afirma que vai ajudar a divulgar os perfis “injustamente censurados” quando forem recriados.
Envolvimento do PSL
O deputado estadual de São Paulo Coronel Nishikawa (PSL) informou, por meio de nota, que não sabia do envolvimento o servidor lotado em seu gabinete na Alesp, Jonathan Willian Benetti. O coronel ainda reforçou que não compactua com disseminação de fake news.
Alana Passos (PSL) afirmou estar à disposição para prestar qualquer esclarecimento. “Nunca orientei sobre criação de perfil falso e nunca incentivei a disseminação de discursos de ódio”, disse a parlamentar.