
De acordo com reportagem do Estado de S. Paulo, publicada nesta terça-feira (29), a cúpula do Exército determinou que todos os comandantes de área fiscalizem o uso de uniformes, símbolos e postos por candidatos militares a vereador, a vice-prefeito e a prefeito.
Um dos casos analisados pela Força é o da tenente-coronel da ativa Andréa Firmo (Republicanos), candidata a vice-prefeito do Rio na chapa do atual prefeito, o bispo Marcelo Crivella (Republicanos). As imagens de Andréa fardada estão sendo utilizadas nas imagens divulgadas pela campanha.
Em uma das imagens, a tenente aparece entre o prefeito e a imagem do presidente Jair Bolsonaro. Em outra, está ao lado de Crivella anunciando uma live com o prefeito e candidato à reeleição.
O regulamento da corporação e o estatuto dos militares vedam o uso de uniforme e patente em atividades civis, como é a política. Por esse motivo o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, não usa mais a patente de general ou foto fardado em suas redes sociais.
Para evitar o descumprimento da norma, o Exército adotou medidas administrativas e emitiu para todas os escalões orientação expressa para impedir tais situações. O caso da tenente-coronel não seria o único.
No entanto, há quem discorde da postura tomada pelo Comando. “Não se pode fazer campanha dentro dos quartéis, nem se permite o uso da farda em comícios ou caminhadas. Mas creio que uma foto para ilustrar o histórico da pessoa não é um problema”, disse o deputado Roberto Peternelli (PSL-SP), que é general da reserva.
Com informações do Estadão