
Embora os Estados Unidos tenham deixado Cuba de fora da IX Cúpula das Américas, realizada nessa semana, em Los Angeles, não conseguiram evitar manifestações e cobranças pelo fim dos bloqueios impostos à ilha.
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, reconheceu as inúmeras manifestações contra os embargos ocorridas durante o evento.
“Chega de cúpulas com exclusões, chega de cúpulas com a OEA, chega de cúpulas com bloqueio contra Cuba. É isso que exigiam os governos e os povos de Nossa América que levantaram a voz por Cuba”, cobrou no Twitter.
Os embargos contra Cuba estiveram presentes em inúmeras reuniões e líderes latinos cobraram os EUA de maneira incisiva.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, foi um dos que conversou diretamente com o presidente norte-americano, Joe Biden, e cobrou o fim da exclusão.
“Deveríamos estar todos e não estamos”, criticou Boric a Biden.
Proteção dos imigrantes
O primeiro-ministro de Cuba, ministro de Relaciones Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, fez duras críticas à Declaração Hemisférica sobre Migração e Proteção de Migrantes por seu caráter “racista, xenófobo e espoliador”.
Brasil-Cuba
Por aqui, o grupo parlamentar Brasil-Cuba, presidido pela deputada Lídice da Mata (PSB-BA), promoveu encontro com o embaixador de Cuba no Brasil, Adolfo Curbelo, para tratar da exclusão do país da Cúpula das Américas.
O grupo emitiu uma nota pedindo a Joe Biden, a imediata eliminação das sanções que afetam o povo cubano.
Na nota, o grupo ratifica os laços de amizade que unem os povos do Brasil e Cuba.
“Frente às dificuldades econômicas que atravessa o povo cubano, é urgente que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revogue as 243 medidas aplicadas pela administração do ex-presidente Donald Trump. Elas fortalecem as sanções contra Cuba e agravam a complexa situação derivada da pandemia e da crise econômica internacional”, reforçam.
Com informações da Prensa Latina e Granma