
Os Estados Unidos querem impedir que a Rússia tenha acesso a aparatos tecnológicos após o início dos ataques à Ucrânia, há 13 dias. Para isso, ameaça empresas que descumprirem as sanções impostas à Rússia, especialmente, as restrições de exportação. As sanções se aplicam também a Belarus.
No intuito de impedir que remessas sejam enviadas à Rússia de maneira ilegal, o Departamento do Comércio norte-americano conta com países aliados e agências de fiscalização. Computadores, chips, peças de aviões, equipamentos marítimos e tecnológicos estão na mira, além de diversos outros commodities.
O secretário assistente de Fiscalização de Exportações do Departamento do Comércio afirmou, nesta segunda-feira (7), que os EUA “imporão toda a força da lei para responsabilizar aqueles que conscientemente violarem as novas regras, inclusive inserindo os violadores na lista suja comercial dos EUA”. A afirmação foi feita em comunicado enviado à agência Reuters.
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As gigantes da tecnologia Microsoft e Intel já anunciaram a suspensão de vendas para a Rússia. A Microsoft já havia derrubado conteúdos e aplicativos de duas redes de notícias financiadas pelo governo russo. A empresa também havia retirado conteúdos dos aplicativos de notícias e derrubado seus próprios aplicativos na loja do Windows.
A United Parcel Service e a FedEx, duas das maiores empresas de logística do mundo, disseram que estão suspendendo seus serviços de entrega na Rússia.
A expectativa é restringir até R$ 50 bilhões da cooperação multilateral de insumos importantes para o país.
Na semana passada, 91 grupos de dez países foram incluídos na lista suja por apoiarem militares, serviços de segurança e o setor de defesa russo.
Mudanças nos padrões de comércio serão verificadas pelo Departamento do Comércio. O órgão vai verificar a documentação de licenciamento e remessa para pegar empresas que enviem ilegalmente produtos para a Rússia.
Com informações do Valor