
Em 29 de janeiro, um hacker invadiu um site do ministério da Saúde e deixou recados para o presidente Jair Bolsonaro e para os dirigentes da Pasta. O alvo da invasão foi o FormSUS, serviço do DataSUS para a criação de formulários.
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Apesar da invasão, aparentemente não houve vazamento de dados. O que o ocorreu foi um “defacement”, quando um hacker consegue acessar o servidor web responsável por um site e modifica ou substitui o conteúdo de uma página. É o equivalente digital de uma pichação e, como tal, frequentemente serve como uma forma para o invasor mandar um recado.
“ESTE SITE ESTÁ UM LIXO! Qualquer criança consegue invadir este excremento digital, causar lentidão e até estragos maiores”, disse o invasor. “Favor levar a sério os assuntos de segurança da informação. Bolsonaro !, dá um jeito aí !”.
Além da mensagem o hacker também deixou sugestões mais práticas. “A solução é muito simples de ser implementada, com 1 semana de trabalho de uma empresa séria + custo de aproximadamente R$15 mil é possível fazer um site com a melhor tecnologia disponível no mercado e trazer segurança e agilidade a todos os usuários da plataforma no Brasil, não é caro é ?”.
Vazamento no ministério da Saúde
Em dezembro passado veio à tona que um vazamento em um site do Ministério da Saúde deixou expostas, durante mais de seis meses, informações de mais de 200 milhões de brasileiros. Tratam-se de informações de beneficiários do Sistema Único de Saúde (SUS), mas também de contratantes de planos de saúde. Foram expostos número de CPF, nome completo, endereço e telefone.
Entre as informações divulgadas estavam dados do próprio presidente Jair Bolsonaro; de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado na época; bem como do atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.
Na época o Ministério da Saúde disse que “os incidentes reportados estão sendo investigados para apurar a responsabilidade da exposição de base cadastral do Ministério”. Neste ponto, vale lembrar que pela nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), os responsáveis podem ser responsabilizados por dano individual ou coletivo e ainda serem obrigados a pagar indenizações.
“Pela Lei Geral de Proteção de Dados, quem é controlador da base de dados tem responsabilidades inclusive no que diz respeito à segurança dessas bases. Deixar que qualquer um tenha acesso a senhas de acesso a bases de dados é um erro de segurança básico”, disse Joana Varon, fundadora e diretora da organização Coding Rights.
Com informações do Olhar Digital
Olá, sou o hacker que fez o ataque.
Você poderia estabelecer um canal de comunicação intermediar esta conversa com o estadão ? (Mateus Vargas)
Olá, Mateus. Podemos sim, de que como seria essa intermediação?
Olá, Mateus Vargas é o nome do jornalista do estadão que fez a primeira publicação. Como uso somente tor, os sites são bloqueado. Tem muita gente com dúvidas referente a este caso e fico a disposição para esclarecer e não consigo falar com ele, e não tenho muito tempo disponível. Não tenho email, eu precisaria de uma sala de chat. Apague assim que possível estes comentarios. Obrigado, boa semana
Boa tarde.
Me coloco à disposição para conversamos sobre a invasão ao site do Ministério da Saúde e tentar contato com o Olhar Digital. Criei um e-mail temporário e me contate por lá, por favor: sefetof206@hancack.com
Atenciosamente,
Boa tarde Igor,
Obrigado pelo retorno, de acordo.
Postarei neste site, ainda esta semana o local onde será o chat.
Neste meio tempo, tente contatar ele por favor.
Abraço
preciso de um numero de celular para confirmação de sms, estou tentando fazer.uma conta no facebook neste momento, alguem se dispõe a ajudar ?
Já consegui ! obrigado. Lamento a dor do parto mas tenho que partir.
Valeu