
Mais uma vitória para garantir a proteção das crianças contra a covid-19. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quinta-feira (20), a aplicação da Coronavac para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.
A autorização de uso emergencial foi baseada em estudos realizados em diversos países, como China e Chile, apresentados pelo Instituto Butantan.
As doses para crianças e adolescentes serão as mesmas que as aplicadas em adultos, com intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda dose.
Socialistas e a esquerda celebraram esse importante passo no enfrentamento à pandemia, que tem levado cada vez mais crianças e adolescentes às UTIs em todo o país.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), anunciou que novas doses da Coronavac serão enviadas aos municípios capixabas para iniciarem rapidamente a aplicação.
O líder da Minoria, deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ)
Manuela D’ávila (PCdoB-RS) também comemorou a aprovação da Anvisa.
Coronavac é segura
De acordo com a Anvisa, as evidências científicas têm demonstrado benefícios e segurança para a aplicação da vacina em crianças e adolescentes.
Não houve registro de nenhuma morte em decorrência do imunizante, como vêm apregoando falsamente bolsonaristas em fakes news disseminadas desde antes do início da vacinação no país ter início.
Também foi levada em conta pela agência a necessidade de aumentar as alternativas disponíveis para a imunização do público pediátrico.
Agora, cabe ao Ministério da Saúde incluir a Coronavac no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
“Já no cenário internacional, nos países em que a Coronavac já vem sendo aplicada para o público de 2 a 17 anos, os dados demonstram que 86% dos eventos adversos registrados nesta faixa etária são do tipo não graves. Ainda assim, a aprovação para o público de 6 a 17 anos no Brasil foi condicionada ao monitoramento constante e comunicação dos eventos adversos que venham a ser registrados e à manutenção de um plano de gerenciamento para minimizar riscos, que contemple a execução de estudos de segurança pós-autorização”, garante a agência.