
O principal jornal da Argentina, o El Clarín, teve a sua sede atacada, em Buenos Aires, na noite de segunda-feira (22). Imagens de uma câmera de segurança gravou um grupo de ao menos nove pessoas jogando sete bombas de coquetel molotov na entrada do periódico. Ninguém ficou ferido.
O caso está em investigação pela Justiça Federal da Argentina. O desembargador Luis Rodríguez, que conduz a apuração, classificou o caso como “intimidação pública”.
A equipe de segurança do jornal detalha que às 23h05 de segunda-feira, um grupo de nove homens encapuçados foi visto descendo a Rua Piedras e parando em frente ao prédio da AGEA, localizado naquela rua.
Através do vídeo gravado por uma câmera de segurança é possível perceber que foram atiradas entre sete e oito bombas contra o prédio. Os artefatos provocaram um princípio de incêndio na fachada do edifício. O fogo foi rapidamente controlado e os agressores fugiram.
Os bombeiros foram ao local, mas o fogo provocado pelas bombas acabou sozinho. Não houve maiores danos ao edifício.
A polícia chegou logo a seguir e iniciou, junto aos bombeiros, uma investigação para tentar identificar os agressores.
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O El Clarín repudiou em nota o ataque: “Lamentamos e condenamos este grave fato que à primeira vista parece ser uma expressão violenta de intolerância contra um meio de comunicação. E aguardamos o urgente esclarecimento e punição aos culpados”.
Com informações do El Clarín e da Revista Fórum