
Consultar local de votação e justificar ausência no pleito. Essas são algumas das finalidades do aplicativo e-Título, disponibilizado pelo Superior Tribunal Eleitoral (TSE). Trata-se de uma forma prática de garantir que a população possa exercer o direito ao voto. E, atenção. Não há possibilidade de a votação ser feita por meio do aplicativo, conforme algumas notícias mentirosas que têm circulado em grupos de WhatsApp e redes sociais.
O aplicativo pode ser usado em celulares e tablets. Além da via digital do título, que substitui o documento em papel, o e-Título também é uma central de serviços prestados pela Justiça Eleitoral aos cidadãos e cidadãs. Ele está disponível para os sistemas iOS ou Android.
Por meio da plataforma é possível ainda justificar a ausência nas votações, emitir certidões de quitação eleitoral e de crimes eleitorais, guias para pagamento de multas, além de receber inscrições para trabalhar mesária e mesário voluntários.
Assim como o documento físico, o título virtual tem as informações pessoais do eleitor, além do número do título, zona e seção de votação. O aplicativo também pode ajudar a encontrar o local de votação por meio de um geolocalizador. Além de disponibilizar um QR que permite checar informações com a Justiça Eleitoral.
Para evitar aborrecimentos com ‘filas virtuais’, o TSE recomenda que o aplicativo seja baixado o quanto antes. Isso porque se houver grande volume de acessos em um curto espaço de tempo, por exemplo, às vésperas da votação, o eleitor pode ter dificuldades.
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Para baixar o aplicativo, no entanto, é necessário estar em dia com a Justiça Eleitoral e é necessário informar nome completo, data de nascimento, número do título de eleitor, nome do pai e nome da mãe. Quem não souber o número do título, pode acessar a página do TSE ou apenas informar o CPF.
Além disso o app está cada vez mais acessível para pessoas com deficiência visual, baixa visibilidade ou daltônicas e, por isso, alteramos as cores do aplicativo para tons de azul neste ano.
Alerta para fake news
O e-Título tem sido alvo de fake news. Por isso, é importante sempre estar alerta e checar as informações em sites confiáveis.
Uma das informações falsas que circulam em grupos de WhatsApp, Telegram e redes sociais é de o aplicativo é espião. Essa mentira já foi desmentida tanto pelo TSE como por serviços de checagem.
O serviço foi lançado em 2017 e solicita algumas autorizações do aparelho para algumas funcionalidades, como ocorre com vários aplicativos. Uma das autorizações solicitadas, por exemplo, é se o usuário permite a geolocalização do eleitor. Cabe a ele decidir se permite esse acesso, necessário caso queira utilizar o GPS para encontrar o local de votação.
Já o acesso à lanterna do aparelho é necessário para a autenticação de documentos emitidos pela Justiça Eleitoral, a exemplo do próprio título de eleitor, na versão física ou digital.
A autorização solicitada para alterar ou excluir conteúdo de armazenamento USB é necessária para a gravação de documentos emitidos a partir do e-Título, como no caso das certidões de quitação eleitoral ou das guias de pagamento dos débitos eleitorais.
Outra mensagem falsa que circula é um áudio que afirma que os novos títulos vêm com um “QR Code L13”, que transferiria os votos de todos que usassem o aplicativo para o ex-presidente Lula (PT). Informação também desmentida.
Os números que aparecem no QR Code são aleatórios e servem apenas para autenticar documentos emitidos pela própria Justiça Eleitoral, ou seja, demonstrar que foram emitidos de fato pelo TSE.
Com informações do g1 e TechTudo