
A Movile, dona do iFood, anunciou a captação de R$ 180 milhões por meio do seu braço de pagamentos MovilePay. De acordo com a empresa, também proprietária das marcas Playkids e Zoop, o capital será utilizado para ampliar a oferta de crédito a restaurantes parceiros da rede iFood, oferecido por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).
Segundo reportagem do Olhar Digital, a MovilePay oferece soluções para empresas nos segmentos de crédito, adquirência (POS e QR Code) e serviços bancários (conta e carteira digital). Com o iFood, as transações financeiras serão feitas por meio da conta digital da foodtech.
O CEO da MovilePay, Daniel Bergman, explicou que a empresa acompanha de perto as dificuldades que os donos de restaurantes têm enfrentado para manter o seu negócio e reabrir o seu ponto físico. “Principalmente as pequenas e médias empresa (PMEs). Por isso, lançamos o fundo de investimento, para ampliar o acesso a um auxílio financeiro de forma mais segura e rápida”, esclareceu.
iFood quer portfólio de crédito
O fundo voltado para parceiros do iFood foi lançado com o objetivo de consolidar a empresa como uma das principais parceiras de restaurantes e expandir o portfólio de crédito da conta digital.
Nos últimos meses, o grupo Movile concedeu mais de R$ 300 milhões por meio da Conta Digital iFood.A companhia já havia disponibilizado um serviço de crédito curto sob demanda chamado “Dinheiro Rápido” via MovilePay, o que permitia aos restaurantes conseguir empréstimos menores e mais rápidos, com possibilidade de pagamento no próximo repasse.
Com a instituição do FIDC, a empresa vai flexibilizar até quatro vezes mais créditos, de acordo com Bergman. No início de agosto, o grupo Movile recebeu seu maior investimento desde sua criação, em 1998: uma rodada de R$ 1 bilhão liderada pela Prosus, um dos maiores investidores em tecnologia do mundo.
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A Prosus também é investidora da Movile desde 2008, além de ser sua acionista majoritária.
Além do iFood, Playkids e Zoop, a Movile também é dona de empresas como Sympla, Moova, Afterverse e Mensajeros Urbanos.
Autorreforma e economia criativa
Em sua porposta de Autorreforma, o PSB defende o investimento e o estímulo a novas formas de economia. Segundo os socialistas, estimular joint ventures, associações e empresas nacionais com grandes investimentos nas indústrias criativas, de modo a torná-las competitivas nacional e internacionalmente se faz necessário.
“O Estado precisa estimular os talentos individuais e coletivos, financiando sem burocracia e com os riscos naturais, os coletivos culturais, as startups, os inventores individuais, os profissionais criativos, em todas os setores da economia e da cultura.”
Autorreforma PSB
Com informações do Olhar Digital