
Nesta quarta-feira (28), o valor do dólar comercial disparou, fazendo com que a moeda fechasse o dia negociada a R$5,76, após uma alta de 1,31%. Esse é o maior valor de fechamento desde o dia 15 de maio, quando o dólar chegou a R$ 5,83. Como resultado, o câmbio turismo chegou a ser vendido a R$ 6,0186.
Em casas de câmbio de São Paulo, por exemplo, o dólar em dinheiro vivo chegava a custar R$ 6,08 hoje, já considerado o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Para quem compra no cartão pré-pago, o valor é ainda maior: até R$ 6,35.
No caso de quem vai comprar euro, os preços chegavam a R$ 7,06, no dinheiro, e a R$ 7,47, no cartão pré-pago. Para comprar libra esterlina, o preço atingia R$ 7,97, no dinheiro, e R$ 8,52, no cartão pré-pago.
No dia marcado pela reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica de juros do país, logo pela manhã o dólar chegou a R$5,79 e para conter o avanço, o Banco Central vendeu mais de US$ 1 bilhão em moeda à vista. Na parcial do mês, o dólar já acumula alta de 2,52%. No ano, tem valorização de 43,65%.
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O mercado viveu um dia tenso por conta de notícias vindas da Europa, onde há uma nova onda de contágios da Covid-19. Ao longo do dia, França e Alemanha anunciaram que fecharão novamente bares e restaurantes. O temor é por uma nova parada da economia global.
Por sua vez, a Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, caiu 4,25%, aos 95.368 pontos, com avanço da Covid-19 e pessimismo com a economia global. Foi a pior pontuação desde 2 de outubro.
Com informações do G1 e IG Economia