
A senadora Leila Barros (Leila do Vôlei) (PSB-DF), para marcar o Dia Nacional da Mulher comemorado nesta sexta-feira (30), usou as redes sociais para destacar a luta da mulher brasileira contra o feminicídio e violência doméstica.
“Mais uma data de luta, uma celebração para reforçar e debater sobre os direitos femininos em nosso país. Sabemos que avanços aconteceram, mas ainda falta muito para alcançarmos igualdade em todas as estruturas sociais. E isto não é um mero pensamento de uma parlamentar, é uma constatação.”
Leila Barros
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Confira a postagem da senadora socialista nas redes sociais:
Leila é autora da proposta que virou Lei do Stalking
A parlamentar socialista é autora do projeto convertido na Lei 14.132/2021. Conhecida como a Lei do Stalking, a legislação sancionada em março prevê como crime a prática de perseguição física ou on-line às mulheres e tem o propósito de garantir mais segurança, direitos e melhorias à classe feminina.
Em seu trabalho em prol das mulheres, Leila Barros também destina recursos para o acolhimento das vítimas de violência doméstica. Para apoiar a rede de atendimento que a Casa da Mulher Brasileira (CMB) promove, já que a instituição concentra diversos serviços voltados às vítimas de violência, a parlamentar indicou junto a bancada do DF, cerca de R$ 3,2 milhões para construção de mais três unidades da CMB (Sol Nascente, Sobradinho II e Recanto das Emas).
Disque 180 contra a violência contra a mulher
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos divulgou em março deste ano que os canais Disque 100 e Ligue 180, do Governo Federal, registraram 105.821 denúncias de violência contra mulher em 2020. O dado corresponde a cerca de 12 denúncias por hora. Desse total, 72% (75.894 denúncias) se referem à violência doméstica e familiar contra a mulher, incluindo ação ou omissão que causem morte, lesão, sofrimento físico, abuso sexual ou psicológico. Ainda estão na lista danos morais ou patrimoniais.
Dia Nacional da Mulher
O Dia Nacional da Mulher surgiu em homenagem à sufragista Jerônima Mesquita, que nasceu em 30 de abril de 1880, em Leopoldina (MG). Ela conheceu Bertha Lutz na França e, a seu lado, destacou-se na luta pelo sufrágio feminino no Brasil. Foi responsável pelas articulações políticas entre a líder Bertha e os setores do governo de Getúlio Vargas, que endossou a demanda pelo voto feminino em 1932.
Com informações do Uol e O Globo