
Com Plinio Teodoro
A proposta de instalação da CPI da Facada, protocolada pelo deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) foi atacada pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O ex-bolsonarista protocolou um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as denúncias feitas pelo jornalista Joaquim de Carvalho, do Brasil 247, no documentário “Bolsonaro e Adélio – uma facada no coração do Brasil”.
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“Bem, sendo assim, o Jair poderia propor a ‘CPI do Oportunismo’”, escreveu Michelle, em tom de ironia, em comentário em uma publicação de Thiago Gagliasso, irmão bolsonarista do ator Bruno Gagliasso. “Lembro-me perfeitamente dele na porta da minha casa”, emendou a primeira-dama.

Pelas redes, o deputado rebateu, dizendo que “de oportunismo a primeira-dama dá aula desde os tempos de secretária do PSC até à chegada ao Palácio [do Planalto]”.
“Michele fala QUE a CPI da Facada é a Cpi do oportunismo . Aliás de OPORTUNISMO A PRIMEIRA DAMA DA AULA . Desde os tempos de secretária do Psc até a chegada ao Palácio”.
Nesta segunda-feira (13), Frota protocolou um pedido de abertura da CPI dizendo que está convencido de que foi uma armação.
“Estou agora na primeira hora protocolando pedido de abertura da CPI da Facada. Estou convencido de que foi uma armação. Aproveitaram a doença que esse sujeito tinha na época e criaram essa narrativa do atentado. Ele foi de 8 segundos de TV para 24 horas de TV”, tuitou Frota.
O documentário, realizado através de financiamento coletivo dos assinantes e apoiadores do Brasil 247, demonstrou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro (sem partido) na disputa presidencial de 2018 para fugir dos debates e assim se tornar presidente da República sem ser confrontado.
O filme, de uma hora e 44 minutos, demonstra, com riqueza de detalhes, todas as inconsistências da história oficial, que vem sendo contada aos brasileiros desde então.