
Com Henrique Rodrigues
Dados da Universidade Johns Hopkins, dos EUA, mostraram que o mundo ultrapassou a marcar de 5 milhões de mortos pela Covid-19, a Síndrome Respiratória Aguda Grave surgida na China em dezembro de 2019, provocada por um novo tipo de coronavírus, o Sars-Cov-2. A quantidade de óbitos é maior que a população da Irlanda, na Europa, ou da Libéria, na África, por exemplo.
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Desse total de pessoas que perderam a vida, 12% são de brasileiros, aproximadamente 607 mil, embora o país tenha somente 2,68% da população mundial, o que mostra a desproporção de mortes na nação que é lembrada planeta afora pelo negacionismo de seu líder, pelas reiteradas recusas em fechar contratos com as farmacêuticas produtoras de imunizantes e pelas cenas caóticas registradas em várias cidades.
O número foi atingido 117 dias após a marca dos 4 milhões de mortos ter sido ultrapassada e, atualmente, os casos crescem em 5% do ponto de vista global, principalmente na Europa (14%) e Ásia (13%), continentes que conseguiram debelar primeiro as duas grandes ondas de contaminação. A África registra o ritmo de queda mais intenso (21%), em que pese a lentidão da vacinação por lá.
Hoje, a Rússia é a grande preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de outras autoridades internacionais da área, já que o número de contaminações e mortes por lá vem crescendo em forte marcha, muito por causa da recusa da população em se vacinar.
Na última quinta-feira (28), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o aumento global de casos e mortes por Covid-19 depois de dois meses. O Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom, disse que isso foi impulsionado por aumentos contínuos na Europa.
“É outro lembrete de que a pandemia Covid-19 está longe de terminar”, disse Tedros na quinta-feira, observando que os aumentos na Europa superam as reduções em outros lugares.
“A pandemia persiste em grande parte porque o acesso desigual às ferramentas persiste”, disse ele, acrescentando que 80 vezes mais testes e 30 vezes mais vacinas foram administradas em países de alta renda do que em países de baixa renda.
Com informações da CNN Brasil