
Nesta quarta-feira (16), o Brasil registrou 70.574 casos confirmados da Covid-19 e 936 mortes ligadas à doença, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e pelo Ministério da Saúde. Este é o maior número de infectados em um período de 24 horas desde o início da pandemia no país.
O recorde anterior havia sido registrado em 29 de julho, quando 69.074 casos foram registrados, segundo dados do Ministério da Saúde. Com isso, o total de infecções identificadas no país subiu para 7.040.608, enquanto os óbitos chegam a 183.735.
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Também foi o segundo dia seguido em que o país registrou mais de 900 mortes. Desde a metade de setembro o país não registrava tantas mortes por dois dias consecutivos, quando foram registradas 1.090 mortes no intervalo entre um dia e outro.
O Conass não divulga número de recuperados. Na terça-feira (15), o Ministério da Saúde apontou que 6.067.862 pacientes se recuperaram da doença.
Mais infectados que a estimativa
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação da Covid-19.
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 87,4 no Brasil, a 15ª mais alta do mundo, quando desconsiderados os países nanicos San Marino e Andorra.
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Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 16,8 milhões de casos, e da Índia, com 9,9 milhões. Mas é o segundo em número absoluto de mortos, já que mais de 306 mil pessoas morreram nos EUA.
Ao todo, mais de 73,9 milhões de pessoas já contraíram o coronavírus no mundo, e 1,64 milhão de pacientes morreram em decorrência da doença.
Alta da Covid-19 em 17 estados + DF
Em média, o Brasil registrou 684 óbitos nos últimos 7 dias, o que representa uma aceleração de 26% na variação de 14 dias. O país já acumula 13 dias de alta na média móvel de mortes. Sem considerar São Paulo, que identificou falhas na sua contabilização, 17 estados mais o Distrito Federal apresentaram tendência de alta na média móvel de mortes.
Além disso, apenas dois estados apresentaram queda na média e outros seis mantiveram estabilidade. Entre as regiões, apenas o Norte (7%) teve estabilidade. As demais apresentaram aceleração: Centro-Oeste (34%), Nordeste (26%), Sudeste (18%) e Sul (43%).
Com informações do Uol e Deutsche Welle Brasil