
Em troca do aumento para R$ 50 bilhões do socorro federal aos Estados e municípios, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AC), sacrificaram o aumento de salários e as promoções de carreira dos servidores públicos até dezembro de 2021.
Guedes afirmou que ficar sem reajustes por um ano e meio é a “cota de sacrifício” do funcionalismo.
A medida vale para União, Estados e municípios e tem impacto potencial de uma economia de R$ 179 bilhões, de acordo com cálculos da equipe econômica.
Segundo o Estadão, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, deve apresentar o parecer até quinta-feira e convocar uma sessão extraordinária para votar o texto no sábado, deixando a proposta pronta para ser votada na Câmara dos Deputados.
“Precisamos também que o funcionalismo público mostre que está com o Brasil, que vai fazer um sacrifício pelo Brasil, não vai ficar em casa trancado com geladeira cheia e assistindo a crise enquanto milhões de brasileiros estão perdendo emprego”, afirmou Guedes, ao lado de Bolsonaro.
Não foi informado ainda se o congelamento inclui militares, que é a maior base de apoio do atual governo. Em 2022, ano de eleições, a concessão de reajustes volta a ser permitida.