
A luta socialista pelo fim da desigualdade se mostra nas 11 candidaturas lançadas para a disputa ao Senado Federal – órgão do Poder Legislativo Federal que, em conjunto com a Câmara dos Deputados, possui como função criar, alterar ou extinguir leis e normas que podem instituir direitos ou criar obrigações para a população. Por isso, os candidatos do PSB são parte fundamental da luta do campo progressista para proteger a democracia do país nas eleições de outubro.
Além dos postulantes ao Senado, essenciais para garantir a governabilidade dos hoje candidatos a presidente e vice, Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), o partido também apresentou 445 candidaturas para a Câmara dos Deputados e 762 para as assembleias legislativas e 25 para a Câmara Legislativa do Distrito Federal, além de 7 candidatos aos governos estaduais.
Ao todo, 1.270 socialistas participam da corrida eleitoral deste ano. É o segundo maior quantitativo de candidaturas lançadas pela legenda, ficando atrás somente de 2014, quando o PSB contou com 1.353 candidatas e candidatos, conforme dados do Tribunal Superior ELeitoralTSE,.
Conheça os socialistas que estão na disputa para o Senado nestas eleições:
Airto Ferronato (RS)

Vereador em seu sexto mandato, Airto Ferronato é professor, contador e auditor. Graduado em Ciências Contábeis, pós-graduado em Finanças Empresariais e Controladoria e mestre em Gestão Empresarial, é auditor fiscal do Tesouro do Estado aposentado.
Ferronato também exerceu os cargos de auditor fiscal da Receita Federal, contador da União e contador da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado – CAGE, além de ter sido professor universitário, de pós-graduação e de cursos preparatórios para concurso nas áreas de Contabilidade, Finanças, Orçamento e Gestão de Custos.
É autor da lei que obriga a conclusão de obras iniciadas em governo anterior; da que isenta inativos e pensionistas com renda até 3 salários mínimos do pagamento de IPTU para proprietários de apenas um imóvel; da lei de criação do Fundo Municipal do Idoso; da que obriga as empresas e as concessionárias que fornecem energia elétrica, telefonia fixa, banda larga, televisão a cabo ou outro serviço, por meio de rede aérea, a retirar de postes a fiação excedente e sem uso que tenham instalado; e da lei que garante a escolha do local para atendimento dos serviços de saúde a idosos e pessoas com deficiência.
Ele também tem diversas obras publicadas, destacando-se o livro “Gestão contábil-financeira de micros e pequenas empresas: sobrevivência e sustentabilidade”, da Editora Atlas.
Para + informações sobre o candidato, clique aqui.
Alessandro Molon (RJ)

Historiador, professor e advogado, Alessandro Molon (PSB) está em seu terceiro mandato como deputado federal. Foi escolhido quatro vezes o melhor deputado federal do país pelo Congresso em Foco. Também foi líder da oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PL) por duas vezes, em 2019 e 2021.
Antes, foi deputado estadual por dois mandatos.
É firme na luta pelo meio ambiente e, em 2021, apresentou sua proposta para o Green New Deal para o Brasil durante a COP 26, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas. O estudo apresentado por ele comprova que é possível gerar emprego e renda a partir do investimento em sustentabilidade.
Também está na linha de frente contra os cortes no orçamento da cultura e da educação. Molon também é firme contra as privatizações absurdas promovidas pelo atual desgoverno: Petrobras, Eletrobras, Casa da Moeda e Correios, entre outros.
Molon também foi o relator do Marco Civil da Internet, que está em vigor, que garante a proteção de dados dos usuários e regula a livre internet.
É ainda de Molon a lei alterou a Lei Maria da Penha, que criminaliza a violência doméstica, que passou a prever a retirada das armas das mãos dos agressores.
Para + informações sobre o candidato, clique aqui.
Antonio Carlos Valadares Filho (SE)

Antônio Carlos Valadares Filho é graduado em administração na Universidade Tiradentes. Foi eleito deputado federal por dois mandatos, em 2006 e 2010.
Em abril de 2017, se posicionou contra a Reforma Trabalhista. Em agosto do mesmo ano, votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer.
Candidatou-se novamente à eleição municipal de Aracaju em 2020 como vice-prefeito na coligação PSB, Cidadania, PL e PSDB.
Para + informações sobre o candidato, clique aqui.
Carlos Amastha (TO)

Carlos Amastha é colombiano naturalizado brasileiro. Foi eleito prefeito de Palmas por dois mandatos, em 2012 e 2016. Pelo fato de a eleição de cidadãos estrangeiros naturalizados ser incomum no Brasil, a eleição repercutiu em diversos portais de notícias do Brasil e da Colômbia, assim como de toda a América Latina.
Em dezembro de 2015 Carlos esteve em reunião com a então presidente do Brasil Dilma Rousseff e com prefeitos que entregaram à petista uma carta de apoio ao seu mandato e repúdio ao impeachment.
Em 2018, disputou a eleição suplementar para o governo do Tocantins, convocada para junho daquele ano, por conta da cassação do mandato do governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice, Cláudia Lelis (PV). Amastha ficou em terceiro lugar com 21% dos votos válidos. Já nas eleições regulares em outubro de 2018, terminou na segunda posição com 31% dos votos.
Para + informações sobre o candidato, clique aqui.
Dario Berger (SC)

Formado em Eletrotécnica pela Escola Técnica Federal de Santa Catarina (ETFSC), Dario Berger é graduado em administração de empresas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com especialização em recursos humanos pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Ingressou na vida pública em 1989 como diretor de pessoal e presidente da Comissão Municipal de Esportes do município de São José (SC).
Em 1992, foi eleito vereador, com 994 votos. Assumiu o mandato em 1993, e em 1994 foi eleito presidente da Câmara Municipal. Em 1996, foi eleito prefeito da cidade de São José com 32 mil 972 votos.
Em 2000 foi reeleito prefeito com quase 73 mil votos. Foi considerado o melhor prefeito de Santa Catarina, com 94% de aprovação.
Em 2003, transferiu seu título eleitoral para Florianópolis.
No pleito de outubro de 2004 foi eleito prefeito da capital catarinense com 118 mil 644 votos. Nas eleições de 2008, foi reeleito prefeito com aproximadamente 58%.
Nas eleições de 2014, Dário foi eleito senador por Santa Catarina com 1 milhão 308 mil e 521 votos.
Para + informações sobre o candidato, clique aqui.
Flavio Dino (MA)

Flavio Dino é um nome fundamental na política nacional e mudou a cara do Maranhão nos últimos anos, quando foi governador do estado. Advogado e professor de Direito da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) desde 1993, foi juiz federal por 12 anos, período em que foi secretário‐geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e assessor da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 2006, foi eleito deputado federal, o quarto mais votado do Maranhão, e se destacou como um dos principais nomes da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), a principal comissão da Câmara dos Deputados.
Em seus quatro anos de mandato, foi eleito um dos parlamentares mais influentes do Brasil pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) e um dos melhores parlamentares do país pelo site Congresso em Foco.
Com o destaque conseguido em dois anos como deputado federal, lançou‐se candidato à prefeitura de São Luís, em 2008 e, em 2010, disputou sua primeira eleição para governador. Nos dois pleitos ficou em segundo lugar. Entre 2011 e 2014, Flávio Dino presidiu o Instituto Brasileiro de Turismo, período em que o país alcançou a marca anual recorde de 6 milhões de turistas estrangeiros.
Em 2014, foi eleito governador do Maranhão com 63,52% dos votos, derrotando um dos maiores clãs políticos da história do estado, que dominava o cenário há mais de 50 anos.
A partir daí, inicia uma série de políticas públicas estruturantes de desenvolvimento, justiça social e oportunidades para todos, como os programas Bolsa Escola, Escola Digna e o conjunto de ações do Plano Mais IDH, que atua nos 30 municípios mais pobres do estado visando o aumento do Índice de Desenvolvimento Humano nessas cidades.
Durante a crise política que se instalou no Brasil após as eleições de 2014, Flávio Dino ficou conhecido nacionalmente como uma das maiores vozes em defesa da democracia e da harmonia e independência entre os poderes.
Em 2018, foi reeleito governador do Maranhão, cargo que ocupou até abril de 2022.
Em junho, Dino se filiou ao PSB para engrossar as fileiras da luta pela democracia do país.
“Filiar-me ao PSB tem um sabor de encontro com os que aliaram direito e justiça, com a tradição e trajetória político-histórica do país. Vamos vencer o projeto de extermínio popular desse governo. Não podemos cometer erros. A tarefa é imensa.”
Flávio Dino
Para + informações sobre o candidato, clique aqui.
Dr. Jenilson (AC)

Médico infectologista que deixou o mandato como deputado estadual por três meses para atuar na linha de frente nas UTIs durante os momentos mais duros da covid-19. Este é Dr. Jenilson Leite, candidato do PSB ao Senado pelo Acre.
“Precisamos nos preocupar com os desafios que temos diante do crescimento das cidades e das exigências da saúde, educação, segurança, emprego e a segurança alimentar de crianças e idosos. E entender que só através do aumento do nosso potencial produtivo que vamos dialogar com essas necessidades”
Dr. Jenilson Leite
O socialista tem na educação a base da sua trajetória e pretende incluir a população do Acre, especialmente, os jovens nesse caminho.
Dr. Jenilson é um entusiasta das novas tecnologias e defende o uso dessas ferramentas na gestão pública para melhorar e trazer mais transparência ao atendimento da população.
“Está dentro das nossas metas a aplicação dos princípios de cidade inteligentes para dialogar com as demandas do nosso povo”
Dr. Jenilson Leite
Para + informações sobre o candidato, clique aqui.
João Capiberibe (AP)

João Capiberibe tem uma longa trajetória na política do Amapá e do país. Capi, como também é conhecido, tem na convivência amazônica forte influência em sua atuação política. É casado com Janete Capiberibe (PSB-AP), companheira de vida e de lutas.
Ingressou no Movimento Estudantil aos 17 anos e se engajou na Ação Libertadora Nacional(ALN), de Carlos Marighella para lutar contra a ditadura militar. Foi preso, torturado e exilado e teve que viver com a família no Chile, Canadá e Moçambique.
De volta ao Brasil, em 1979, trabalhou com Miguel Arraes em Pernambuco organizando agricultores em associações na Zona da Mata e Agreste daquele estado para melhorar suas condições de trabalho e de vida.
Mais tarde, no Acre, foi subsecretário de agricultura do Vale do Juruá, onde organizou agricultores em cooperativas e fomentou a cadeia produtiva da biodiversidade amazônica, como o cupuaçu e o guaraná.
Foi eleito pela primeira vez para a prefeitura de Macapá, em 1988. Em 1989, deu os primeiros passos na implantação da transparência pública no Brasil, publicando em outdoors em frente ao prédio da prefeitura, receitas e despesas do Erário municipal.
Foi eleito e reeleito governador do Amapá, entre 1994-2002, período em que criou o primeiro portal de transparência de uma instituição pública do Brasil, iniciativa que serviu de modelo para os primeiros portais do governo federal. Foi eleito senador por dois mandatos, em 2002 e 2010.
É autor da Lei Nacional da Transparência (LC n.131/2009), a Lei Capiberibe, sancionada pelo presidente da República em 2009, que complementa a Lei de Responsabilidade Fiscal e obriga a União, os estados e os municípios a divulgar seus gastos na Internet em tempo real.
A Lei Capiberibe é instrumento fundamental que antecedeu a aprovação da Lei de Acesso à Informação(LAI), no combate à corrupção.
Em 2017, deu um passo adiante e criou a Gestão Compartilhada, que, por meio de grupos de WhatsApp e do Facebook, permite a participação ativa dos interessados na execução de obras e serviços realizados com dinheiro das emendas parlamentares de sua autoria.
Nas eleições de 2018, Capi concorreu ao governo do Amapá e mesmo liderando todas as pesquisas políticas perdeu as eleições, pois foi vítima de uma decisão judicial do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, que impugnou sua candidatura na véspera da eleição.
A decisão foi revertida tardiamente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que prejudicou de modo irreversível o processo eleitoral e à candidatura de Capi: os eleitores não souberam a tempo da validade de sua candidatura.
Para + informações sobre o candidato do PSB, clique aqui.
Márcio França

Ex-governador de São Paulo, Márcio França, começou sua carreira no movimento estudantil. Aos 26 anos, em 1989, foi eleito vereador da Câmara de São Vicente, o primeiro Legislativo das Américas, onde permaneceu por dois mandatos. Aprovou uma lei que concedia isenção de IPTU para idosos que ganhavam um salário mínimo e residiam no único imóvel que possuíam. Foi eleito prefeito da cidade em 1997.
Fez um governo revolucionário, desenvolvendo vários projetos e ações sociais, que colocaram a cidade como destaque nos cenários nacional e internacional. Abriu creches para atender todas as crianças, levou cursos de informática a todos os bairros, pavimentou ruas e avenidas em uma periferia isolada, derrubando um apartheid social imposto pela falta de acesso.
Como prefeito socialista, criou um projeto de inclusão de jovens vulneráveis, que acabou reduzindo a criminalidade em 72% na cidade. O programa ganhou fama e foi seguido em várias cidades brasileiras e até no exterior.
Foi reeleito em 2000, com 93,1% dos votos válidos, o recorde brasileiro em cidades acima de 100 mil eleitores. Terminou, em 2004, seus dois mandatos com 94% de aprovação popular, segundo o Ibope.
Em 2007, França foi eleito deputado federal. Assumiu a liderança do PSB na Câmara dos Deputados e criou a terceira maior força política do Congresso Nacional, reunindo num único bloco 79 parlamentares de seu partido e outras agremiações.
Como deputado federal, Márcio França integrou por quatro vezes consecutivas, entre 2007 e 2010, a lista dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, segundo pesquisa do Diap. Em 2014, França foi eleito vice-governador do Estado de São Paulo e foi também secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.
Como vice-governador e secretário, Márcio França incentivou a universidade a distância, saltando de 3 mil para 50 mil vagas no Estado; ampliou cursos técnicos; aumentou a inclusão de alunos vindos da escola pública nas universidades; trouxe para o Estado seu projeto de inclusão de jovens vulneráveis; abriu escolas de Economia Criativa; privatizou a CESP.
Márcio assumiu o Governo de São Paulo em abril de 2018 e imprimiu um ritmo intenso de trabalho, quando teve a oportunidade de liderar as negociações que puseram fim à greve nacional dos caminhoneiros.
Como parte do acordo firmado com o PT, França está na disputa ao Senado.
“Temos que unificar o time e vencer no primeiro turno”
Márcio França
Para + informações sobre o candidato do PSB, clique aqui.
Rafael Motta (RN)

Rafael Motta está em seu segundo mandato como deputado federal. Entrou cedo na vida política. Aos 25 anos foi subsecretário estadual da Juventude e, aos 26, foi eleito o segundo vereador mais votado de Natal, em 2012.
Na Câmara dos Deputados, Rafael Motta já exerceu os cargos de primeiro presidente da Secretaria de Juventude e 1º suplente da Mesa Diretora da Casa. Atualmente, integra as comissões da Educação, de Constituição, Justiça e Cidadania, e de Relações Exteriores.
É engenheiro de produção formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e mestre em Administração Pública pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).
Para + informações sobre o candidato do PSB, clique aqui.
Pollyanna Dutra (PB)

Pollyana Dutra foi eleita prefeita de Pombal por dois mandatos, em 2008 e 2012. Também foi secretária Executiva de Desenvolvimento e da Articulação Municipal.
Entrou na vida pública como secretária de saúde do município de Pombal, onde apurou seu olhar para as necessidades do povo e começou a aprender sobre gestão pública.
Na gestão de Pollyanna aconteceu um feito singular no Brasil: centenas de famílias de Pombal devolveram seus benefícios do Bolsa Família por terem saído da faixa da fome, graças aos programas que Pollyanna implementou junto à Lula de incentivo à microempreendedores, para que outras famílias também pudessem mudar de vida com a ajuda do governo.
O foco era empoderar as mulheres pombalenses fornecendo as ferramentas para que abrissem seus próprios negócios e conquistassem não só a sobrevivência no Sertão, mas a independência financeira.
Durante sua gestão, Pollyanna conseguiu zerar a mortalidade materno-infantil em Pombal e foi convidada por Lula para apresentar os resultados na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Foi eleita deputada estadual em 2018.
Para + informações sobre a candidata do PSB, clique aqui.